Terça-feira
05 de setembro
Pombo-correio
O amor seja sem hipocrisia. Odeiem o mal e apeguem-se ao bem. Amem uns aos outros com amor fraternal. Quanto à honra, deem sempre preferência aos outros. Romanos 12:9, 10

Em 23 de julho de 2016, um sábado de manhã, eu entrei na igreja com um pedido especial no coração: “Senhor, por favor, permita que isso seja real.” Eu tinha acabado de ler a notícia de que um líder mundial havia se tornado cristão, com quase 70 anos de idade. Lembranças do meu pai (que tinha nascido cristão) vieram à minha mente, de quando ele faleceu de câncer do estômago aos 44 anos, exatamente 44 anos atrás. Em minha família, aprendemos a comemorar cada aniversário com espírito real de gratidão no coração. Quando alguém chega aos 70 anos na família, ou entre os nossos amigos, consideramos os anos seguintes como um bônus.

Durante o louvor naquele sábado, Terry Lynn, que contou a história das crianças, trouxe mais lembranças ao meu coração. Ela falou sobre como as tropas estadunidenses usaram pombas durante a Primeira Guerra Mundial para levar mensagens da base para os soldados da linha de frente. Mas, com frequência, aquelas pombas eram alvejadas pelas tropas inimigas. Contudo, às vezes, de modo miraculoso, elas chegavam ao seu destino. Terry contou sobre uma pomba que foi condecorada como heroína nacional, que tinha o nome de Cher Ami (“querida amiga”, em francês). Cher Ami estava terrivelmente machucada, mas, de alguma forma, conseguiu seguir voando fiel à sua obrigação. Ao fazer isso, a pomba pôde salvar a vida dos soldados do “batalhão perdido” da 77ª Divisão da Ofensiva Meuse-Argonne, em outubro de 1918.

Você já se imaginou como um pombo-correio que tem uma missão? Eu já. Penso em quando comecei meu ministério da escrita há mais de vinte anos, em 1990. Tenho feito o meu melhor para escrever e publicar aquilo que o Espírito Santo coloca no meu coração. Minhas histórias têm sido compartilhadas ao redor do mundo para a glória de Deus e para a expansão do Seu reino.

Como muitos pombos-correio, às vezes tenho sido gravemente ferida, mas continuo voando, apesar da dor. Eu não desisto porque tenho agarrada a mim uma pomba que não pode voar. Refiro-me ao meu filho que tem necessidades especiais, Sonny, hoje com 30 anos de idade. Todas as manhãs, iniciamos o voo com muita gratidão, cientes de que Jesus logo vai voltar para nos levar para casa. Por isso, Sonny e eu iremos enviar uma mensagem hoje para esse líder mundial.

{ Deborah Sanders }