Eu me tornei avó de um menino no dia 1o de setembro de 2008. Meu pequeno Timo é uma grande alegria para mim. Infelizmente, Timo e seus pais moram cerca de duas horas de distância de mim, então não o vejo tanto quanto eu gostaria. Mas aproveito cada instante que passamos juntos. À medida que ele crescia, cada visita ficava mais interessante. Eu seguia seu desenvolvimento e observava como ele aprendia coisas novas. Eu estava lá quando ele começou a dar seus primeiros passos. Sempre que possível, eu o colocava em pé, e ele caminhava até mim, cheio de satisfação. Ele dava cinco ou seis passos, ria, e se virava para olhar para seus pais como se estivesse dizendo: “Veja, eu consigo andar”, e caía logo em seguida. Quando estava aprendendo a andar, se Timo não fazia contato visual com alguém, ele não conseguia dar nem um único passo sozinho.
Essa experiência me faz lembrar de uma história da Bíblia. Pedro foi o “herói” que disse a Jesus: “Senhor, mande que eu vá até Você andando sobre as águas”. Jesus o chamou, e Pedro pisou fora do barco e andou na água. Se Pedro não tivesse mantido contato visual com Jesus, ele não teria conseguido andar na água. Aquilo “funcionou” somente porque ele estava indo até Jesus. Contudo, a Bíblia nos diz que, quando Pedro sentiu o vento e viu as ondas, ele ficou com medo e começou a afundar.
O pequeno Timo não sabia que ele iria cair se olhasse para o lado. Mas achamos que Pedro deveria saber disso. Afinal, ele havia passado bastante tempo com Jesus. Mas e nós? Muitas de nós conhecemos Jesus há pouco tempo, enquanto outras já faz bastante tempo que O conhecem. O que faz virar o nosso barco? O que nos faz afundar? Como lutamos contra os ventos e tempestades da vida? Como reagimos em certas situações? Será que é o orgulho ou são as preocupações que nos roubam a oportunidade de olhar para Jesus?
Quando as ondas da vida caem sobre nós, rapidamente nos esquecemos de que Jesus está por perto, tão perto que podemos tocá-Lo. Uma coisa é certa: não importa o quanto as ondas da vida nos assolem, Jesus não está longe. Quando começarmos a afundar, precisaremos apenas pedir ajuda, e Jesus virá nos socorrer. Sou muito feliz por Jesus ser o meu Salvador.
Kathi Heise