Sexta-feira
19 de abril
Prova de amor
Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo e Este crucificado. 1 Coríntios 2:2

A cruz é a ponte que Deus construiu entre o Céu e a Terra, na qual pavimentou nosso caminho de volta para o lar. Com palavras inspiradas, Ellen White nos assegura: Da cruz “depende toda a nossa esperança” (Atos dos Apóstolos,
p. 209). Diante da complexidade religiosa de Corinto, Paulo decidiu “nada saber […], senão a Jesus Cristo e Este crucificado” (1Co 2:2). Para você, qual é a importância da cruz?

O impacto da cruz sobre os primeiros cristãos foi tremendo, sendo visto não simplesmente como um fato histórico, mas como um agente transformador. Basta observar que 25% dos evangelhos são dedicados a apresentar a morte de Cristo. Se o restante de Sua vida fosse relatado com os mesmos detalhes, precisaríamos de pelo menos 8.400 páginas! Sua morte é igualmente lembrada até hoje por duas das principais cerimônias cristãs: a Santa Ceia e o batismo. Além disso, já no 2o século, a cruz se tornou o símbolo principal dos cristãos.

A reação dos discípulos foi impressionante! Eles perderam o medo, não mediram as consequências e se entregaram completamente em resposta a essa prova de amor. Aos 75 anos, Pedro foi crucificado de cabeça para baixo. Tiago foi decapitado. André foi crucificado. Mateus foi morto à espada. Felipe foi enforcado. Tomé foi atravessado por uma lança. E Marcos foi arrastado pelas ruas de Alexandria. Diante da cruz, o medo foi substituído pela ousadia no cumprimento da missão. O exemplo de sacrifício pela fidelidade também foi seguido por Lucas, que acabou enforcado. Estêvão foi apedrejado, e
Paulo, decapitado.

Amor verdadeiro não se revela só com palavras, mas se prova com atitudes. Por isso, Deus foi além das declarações de amor quando o “Verbo Se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14). Ele “deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que Nele crê não pereça” (Jo 3:16). Diante de expressões tão claras, qual é a prova de seu amor a Deus?

Diante da cruz, nossa melhor resposta é reconhecer que não somos nada, mas Deus é tudo; que é preciso abandonar o engano da perfeição egocêntrica para abraçar o poder da graça; que precisamos renovar a confiança de que Deus não vai desistir de nossa salvação, transformando nossa condição; que precisamos de pressa em compartilhar a mensagem do Salvador que morreu, preparando o caminho para o Rei que virá.