Por longo tempo, esse verso realmente não me dizia nada, até meu esposo e eu morarmos em Coventry, Inglaterra, por dois anos. Ele fazia mestrado, e eu ficava em casa, com nossa filha de três meses de idade. Essa foi a primeira vez que usei máquina para lavar a roupa; no meu país, fazia tudo manualmente.
No esforço por evitar danos tanto à máquina quanto às roupas, eu era muito cuidadosa ao separar as peças de acordo com as instruções sobre o funcionamento. Delicadas. Brancas. Coloridas. Lã. Também seguia, diligentemente, as graduações de temperatura para cada carga. Às vezes, eu deixava as roupas da minha filha de molho em detergente antes de colocá-las na máquina.
Um dia, enquanto separava as peças, acordei para o fato de que Deus me trata exatamente como trato minha roupa! Às vezes, Ele reconhece que estou numa situação delicada e preciso de um tratamento gentil. Outras vezes, caio tão baixo que preciso ser lavada com a temperatura mais quente. Mas, o tempo todo, percebo que Deus deseja que eu saia limpa depois do que Ele fez comigo. Após a lavagem, posso ser pendurada à sombra, fora da luz solar direta. Afinal, Ele não quer que eu perca a cor. Por vezes, Deus pode até me deixar estendida, para secar, como eu faria com as peças de lã.
A seguir, Ele alisa os amassados com um ferro em temperatura média, ou na graduação mais elevada para o linho. Sempre com o desejo de me tornar a pessoa que Ele quer que eu seja. Sempre com o suave cuidado do Mestre da lavanderia. Enquanto Ele trabalhava para me tornar melhor, precisei aprender a esperar pacientemente, em vez de reclamar e resmungar. Seus meios de me purificar sempre têm propósitos.
Muito obrigada, Senhor, por Teu hissopo. Muito obrigada pela máquina de lavar roupa. Lava-me com hissopo, e ficarei limpa.
Mukatimui Kalima-Munalula