Quando eu tinha 13 anos de idade, minha família conheceu a igreja e fomos batizados. Perseveramos na fé durante um ano, mas logo veio o desânimo e nos afastamos.

Os anos se passaram, e comecei a trabalhar em uma empresa como secretária. Logo me tornei gerente, realizando-me na carreira profissional. Porém, isso não era suficiente. Mesmo estando afastada da igreja, a ideia de que o sábado era um dia sagrado nunca saiu do meu coração. No entanto, havia um problema: o sábado era o dia em que mais trabalhávamos.

Após dois anos nessa função, as coisas começaram a mudar. Trabalhar aos sábados me incomodava muito, e isso me deixava triste e desconfortável. Eu já era casada e comentei com meu esposo sobre a fé que havia conhecido em minha juventude. Também lhe falei sobre a saudade e o desejo que sentia de estar em comunhão com Deus e com a igreja.

Fui conversar com a minha patroa sobre a decisão de ser batizada e não trabalhar mais aos sábados. Lembro-me claramente de sua resposta firme: “Você é quem sabe, mas não se esqueça de que não está fácil encontrar um novo emprego. Essa é a sua decisão?” “Sim”, respondi.

Estava disposta a voltar para Jesus. Cheguei em casa e contei ao meu esposo que havia pedido demissão. Agora éramos dois desempregados. Contudo, acreditávamos que, ao nos decidirmos por Jesus, Ele nos tomaria pela mão e nos conduziria. Assim, oramos e clamamos ao Senhor; só não esperávamos que a resposta fosse tão rápida.

Uma semana depois, minha patroa me ligou pedindo que retornasse à empresa. Fiquei maravilhada. Então meu esposo me disse: “Se é a vontade de Deus que você volte, ela vai aceitar sua proposta de ter o sábado livre e de receber um aumento salarial.” Para minha surpresa, ela aceitou a proposta; e, para a honra e glória de Deus, trabalhei por mais um tempo naquele local. Saí daquela empresa posteriormente apenas porque Deus me deu um trabalho melhor, em que eu mesma faria o meu horário e ainda teria tempo suficiente para me preparar para o sábado.

Deus é fiel! Quando Ele chama, Ele provê. Só precisamos confiar nesse poder.

Francisca Nunes