Quarta-feira
20 de outubro
Que raiva!
Não procurem vingança, nem guardem rancor contra alguém do seu povo, mas ame cada um o seu próximo como a si mesmo. Levítico 19:18

Você já ouviu a frase: “Sou cristão, mas não sou bobo”? Geralmente ela é dita por pessoas de pavio curto que costumam explodir diante de um acesso de raiva. Todos nós, mesmo os mais calmos, já passamos por circunstâncias que nos deixaram irados. Em ocasiões assim, precisamos ter bastante equilíbrio para lidar com essa emoção. Situações de injustiça, privação, abandono, humilhação pública ou provocação pessoal são gatilhos que despertam em nós os piores sentimentos.

Não é possível viver e não sentir raiva. O que faz a diferença, porém, é a maneira como reagimos às diferentes situações que a motivam. A Bíblia nos diz: “Quando vocês ficarem irados, não pequem” (Ef 4:26). A ira é inevitável, mas a reação de alguns, às vezes, é desproporcional. À semelhança da história de Jonas, quando o profeta ficou irado por motivos insignificantes, Deus deseja que reflitamos na seguinte questão: “Você tem alguma razão para estar tão furioso?” (Jn 4:9).

Violência e agressividade são respostas comuns àqueles que agem irrefletidamente. Não deveriam ser encontradas nos filhos de Deus. Somos aconselhados a ter reações ponderadas e racionais: “Sejam todos prontos para ouvir, tardios para falar e tardios para irar-se, pois a ira do homem não produz a justiça de Deus” (Tg 1:19, 20).

Como você lida com a fúria e o ódio? Só Deus é capaz de nos ajudar a regular as emoções. Lembre-se de que não há pecado em ficar irado, mas é preciso resolver as diferenças antes de o Sol se pôr (Ef 4:26). Por isso, não abrigue o espírito de vingança em seu coração. Esse é um veneno que você toma esperando que o outro morra. Faça bem a si mesmo e às outras pessoas: permita que o amor seja o sentimento predominante em sua vida.