Segunda-feira
12 de outubro
Quer mesmo ver Cristo voltar?
Chegou a hora de vocês despertarem do sono, porque agora a nossa salvação está mais próxima do que quando cremos. Romanos 13:11

Hoje, dia em que escrevo esta meditação, faz exatamente 19 dias que nasceu o nosso segundo filho. Não posso expressar a alegria e a gratidão que sinto por esse presente que Deus nos deu. Mas devo admitir que a chegada de Eliam manteve o meu coração várias semanas cheio de ansiedade e impaciência.

Um mês antes da chegada dele, eu havia preparado as malas, deixado o berço arrumado e ajeitado cada detalhe do quarto dele. Todas as noites, eu deitava pensando: “Será hoje o dia em que poderei conhecer o rostinho do meu menino?” Mas as semanas foram passando e nada acontecia. Tudo indicava que estava chegando a hora. Havia contrações, cada noite era mais difícil encontrar uma posição para dormir. Sem falar dos muitos comentários que escutava acerca da posição da minha barriga, como este: “Uau, como sua barriga está baixa!” Porém, dia após dia a barriga continuava ali, bonita e pesada. Não sabíamos o dia nem a hora do nascimento; porém, os sinais demonstravam que não faltava muito. Isso faz você se lembrar de alguma coisa?

As profecias demonstram que já estamos nas últimas semanas de gestação deste mundo, e, mesmo assim, vivemos cada dia como se ainda faltasse muito tempo.

Ah, se aguardássemos a volta de Jesus como uma mãe almeja ver seu filho nascer! Se tivéssemos essa expectativa ativa e ansiosa, o mundo certamente seria outro, porque não haveria vizinho, amigo ou familiar que não tivesse nos escutado falar do nosso mais almejado desejo. Não haveria filho que começasse o seu dia sem ser conduzido aos pés de Jesus. Não ousaríamos estar tão ocupados e perplexos em atividades a ponto de não encontrarmos tempo para meditar nas coisas do alto.

“Contemplem a pátria melhor, onde não se verterão lágrimas, onde nunca se experimentarão tentações e provas, onde nunca se conhecerão prejuízos e humilhações, onde tudo será paz, alegria e felicidade. […] Esses pensamentos os tornarão mais espirituais,
os dotarão de vigor celestial” (Nos Lugares Celestiais, p. 36).

Nosso filho nasceu quando já haviam se completado 40 semanas e 4 dias de gestação. Foi necessária uma cesariana, pois ele parecia estar muito confortável dentro do meu ventre, e já não era saudável que ele permanecesse ali.

Amiga querida, já não é mais saudável que permaneçamos neste mundo. Fitemos os nossos olhos na pátria celestial, para que Cristo possa completar em nós a Sua obra e, assim, Cristo possa voltar.

Gisell Eliane Erfurth de Juez