Não sei se você sabia, mas dos 12 discípulos de Jesus, pelo menos sete trabalhavam no ramo da pesca. Por que será que Jesus escolheu como discípulos diversos pescadores? Talvez porque pescadores sabiam trabalhar em equipe, além de terem desenvolvido coragem e perseverança em meio às tempestades.
O fato é que esses homens abandonaram tudo para viver cerca de três anos e meio com o Mestre. Foram momentos inesquecíveis. Mas tudo desabou quando viram seu amado Líder morto, pendurado em uma cruz. Mesmo a realidade do Messias ressuscitado não pôs fim às incertezas dos discípulos. Eles não sabiam como seria o futuro. Talvez, por isso, Pedro tenha se levantado certo dia e falado aos discípulos: “Vou pescar.” Quanta coisa há por trás dessas palavras!
Imagine Pedro entrando na água, na beira da praia. Naquele mesmo lugar, tempos atrás, ele havia sido encontrado por Cristo. Aquele desconhecido Galileu mudou sua história. Pedro não era mais o Pedro de antes. Era outro homem. E enquanto seus pés se moviam em direção à água, é como se pudesse sentir a brisa desse outro dia do passado. Ali mesmo ele tinha largado suas redes para seguir o Mestre. Será que ainda conseguiria pescar? Pedro insistiu e foi para o mar. Mas, depois de uma noite inteira de trabalho, não pescou nada.
No amanhecer, Jesus apareceu à beira do lago. Ele sempre aparece! Jesus sempre aparece nos momentos cruciais. Mesmo quando não esperamos por Ele. Mesmo quando nem sequer O chamamos, ali está Ele. Quando o sentimento de culpa nos impede de pedir que Ele esteja conosco no barco, Seu olhar nos acompanha. Ele sempre está à beira da praia quando voltamos com nossas redes vazias de desânimo, de falta de fé, de cansaço. As redes vazias são um símbolo das incapacidades humanas. O ser humano sem Deus, no fim das contas, é vazio. As redes da vida só apanham o que de fato importa. Mesmo que alguns tenham redes tecidas com fios de ouro, ainda assim continuam trazendo redes vazias no final de cada dia.
Convide Jesus para estar com você hoje. Vai ser um dia de bênçãos!