Quarta-feira
02 de junho
Registros na areia
Tende misericórdia de mim, ó Deus, por Teu amor; por Tua grande compaixão, apaga as minhas transgressões. Salmo 51:1, 2

A Bíblia revela que Deus “não deixa de punir o culpado” (Êx 34:7), mas não tem interesse que nos amarguremos em uma vida de autocondenação. A história da mulher adúltera, em João 8, é uma boa ilustração para entender a maneira como Ele age em favor da salvação das pessoas.

Diante da exposição daquela mulher, a atitude perdoadora de Jesus apresentou a solução para todo aquele que se sente culpado. De fato, quando Ele morreu, tomou sobre Si a nossa culpa e abriu o caminho para nos religarmos em paz com Deus. Por outro lado, ao listar os pecados dos acusadores na areia, Cristo demonstrou que não ignora nossas transgressões e espera que reconheçamos nossa condição pecaminosa, a fim de que possamos ser salvos. Por isso, Deus nos revelou Sua Lei. Por meio dela, temos um espelho pelo qual podemos ter noção de quem somos e de nossa necessidade de um Salvador.

Além de compreender melhor como Deus lida com a culpa, o episódio da mulher adúltera também nos faz refletir sobre a maneira como tratamos as pessoas culpadas. A acusação feita para acobertar o próprio pecado é um ato originalmente satânico. Além disso, ninguém está isento de culpa, e cada um deve em primeiro lugar corrigir seus próprios pecados. Assim, só podemos desfrutar a graça libertadora de Deus se reconhecermos nossa culpa e confessarmos nossos pecados de modo a motivar outros a seguirem o mesmo exemplo.

Portanto, confesse seu pecado e receba de graça o perdão que Cristo nos oferece. Ao mesmo tempo, estenda essa mesma oportunidade de confissão e perdão àqueles que você julga serem culpados por algo que fez você sofrer. Lembre-se de que a misericórdia do Senhor está disponível a todos. “Quem é comparável a Ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da Sua herança? Tu, que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Mq 7:18, 19). Siga o exemplo divino e seja feliz!