No verso de hoje, encontramos uma definição da verdadeira religiosidade: “cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo.” O texto é fácil de entender, mas não tão simples de praticar. Por quê? Porque a natureza humana pecaminosa tem uma alta dose de egoísmo.
No Novo Testamento, João Batista ensinou lições atemporais de teologia prática. Em seu ministério, ele pregou o arrependimento para a remissão dos pecados. Foi a voz que clamava no deserto e teve por missão preparar o caminho do Senhor. Qual era a teologia que João dizia ser necessária para a salvação? Considerando a espiritualidade superficial de muitos de seus ouvintes, que queriam ser batizados apenas para escapar da condenação eterna, ele afirmava: “Raça de víboras! Quem lhes deu a ideia de fugir da ira que se aproxima? Deem fruto que mostre o arrependimento!” (Mt 3:7, 8).
No entanto, havia também muitas pessoas sinceras que ouviam suas mensagens porque queriam ser salvas. Elas perguntavam: “O que devemos fazer então?” (Lc 3:10). E João respondia: “Quem tem duas túnicas dê uma a quem não tem nenhuma; e quem tem comida faça o mesmo” (v. 11). Aos publicanos, dizia: “Não cobrem nada além do que lhes foi estipulado” (v. 13). Aos soldados, exortava: “Não pratiquem extorsão nem acusem ninguém falsamente; contentem-se com o seu salário” (v. 14).
Em seus ensinos, João deixou claro que generosidade, honestidade e bondade são frutos que amadurecem na vida daqueles que estão no processo da santificação. Se você tem dificuldade em entender os elevados caminhos da teologia, comece pelos conselhos que João nos deixou. Assim será possível avançar na compreensão da vontade de Deus. Ao arrepender-se e estabelecer comunhão com Cristo você será levado a praticar a verdadeira religião e a conhecer a profundidade da teologia reservada aos que temem o Senhor e obedecem às Suas leis.