Sábado
15 de junho
Resgatando nossa missão
Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes Daquele que vos chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz. 1 Pedro 2:9

Vivemos dias complexos. As pressões do liberalismo, conservadorismo, pós-modernismo, egoísmo e outros “ismos” têm, muitas vezes, consumido a atenção e a energia da igreja e de seus líderes. O mundo está complicado, as pessoas estão confusas, e as instituições, em crise. Como a igreja deve enfrentar essa situação? Nossa única saída é recordar permanentemente a razão pela qual existimos.

O verso de hoje é bem claro sobre o propósito da igreja. Deus nos chamou para usar tudo o que somos e temos no cumprimento da missão de anunciar a salvação em Cristo Jesus.

Não fomos organizados como igreja para nos entreter, construir lindos edifícios, concorrer com outras denominações nem para qualquer outra razão que não seja cumprir a missão de ser testemunhas vivas do Senhor. Um conhecido pregador afirmou: “Deus não mandou que os pecadores busquem a igreja, mas que a igreja busque os pecadores”. Essa missão é tão clara que devemos colocar todo o entusiasmo em sua realização.

Na verdade, podemos afirmar que a igreja não tem uma missão, mas a missão tem uma igreja. Deus tem uma missão no mundo, e a igreja foi o meio que Ele decidiu utilizar para cumpri-la. Mas que missão é essa? Fomos chamados para preparar um povo para o encontro com o Senhor. Isso envolve: (1) os que já estão dentro da igreja e precisam ser fortalecidos espiritualmente para que se multipliquem; (2) os que ainda estão fora e devem ser alcançados por meio do testemunho dos que já aceitaram o Salvador. Precisamos confirmar os de dentro e conquistar os de fora.

Como igreja, precisamos trabalhar para que nossos encontros, viagens, investimentos, ambientes, comissões e tudo o que temos e fazemos esteja voltado para cumprir a missão.

Com o passar do tempo, corremos o risco de entrar em uma rotina formal, de nos acomodarmos com o que deu certo no passado e, assim, perder o objetivo principal. Como igreja, precisamos ser executores, promotores e defensores da missão que Deus nos deu. Afinal, Jesus só voltará em nossa geração se nos mantivermos fiéis ao propósito de nosso chamado.