Sábado
31 de agosto
Resposta atrasada a uma oração
Confie no Senhor de todo o seu coração e não se apoie em seu próprio entendimento; reconheça o Senhor em todos os seus caminhos, e Ele endireitará as suas veredas. Provérbios 3:5, 6

Valorizo a promessa na seguinte citação: “A toda oração sincera há de vir a resposta. Talvez não venha exatamente como você deseja, ou ao tempo em que a espera; mas virá pela maneira e na ocasião em que melhor há de satisfazer à sua necessidade” (Obreiros Evangélicos, p. 258).

Como essa promessa se mostrou verdadeira na experiência da minha mãe! Ela ficou desamparada com três garotas para educar e apoiar. Meu pai nos deixou e se mudou para outro estado para que não precisasse fornecer apoio às filhas. Foi uma luta para minha mãe, que teve que trabalhar em uma fábrica, como trabalhadora não qualificada, porque nem mesmo havia completado o ensino médio.

Vivíamos em um pequeno apartamento e nos contentávamos em usar roupas doadas por outras pessoas. Nossa comida era simples, mas nutritiva, com sobremesas apenas aos sábados, em aniversários e alguns feriados. O objetivo da minha mãe era providenciar que cada uma de nós tivesse uma educação cristã e uma profissão. Ela tinha trabalho extra limpando escritórios durante a noite. Cada uma de nós foi abençoada com empregos de verão e, às vezes, empregos durante as férias de Natal.

Os anos passaram sem alívio de apoio financeiro para minha mãe. Depois que terminamos a escola e nos casamos, descobrimos que nosso pai havia morrido. Minha mãe se casou novamente com um bom cristão. Ele era um excelente esposo, e também era um maravilhoso padrasto e avô. E tinha um carro! A vida da mamãe, nos dezesseis anos seguintes, foi mais fácil. Então ele faleceu.

Por meio de um telefonema, minha mãe soube que poderia receber mais rendimentos do Seguro Social do meu falecido pai do que do meu padrasto. Levei minha mãe ao escritório da Segurança Social, e eles não tinham ideia de quem havia ligado para ela! Mas somaram os números. Para sua surpresa, minha mãe soube que a quantia que receberia mensalmente de meu pai igualava ao montante de apoio infantil que deveria ter recebido dele décadas antes.

Sua resposta foi: “O Senhor sabia que eu precisaria de mais renda em minha velhice, quando não conseguiria trabalhar, do que quando era mais jovem”. Deus sabia o que era melhor para minha mãe.

E Deus sabe o que é melhor para cada uma de nós também.

Patrícia Mulraney Kovalski