O que nos aproxima mais de Deus, a riqueza ou a pobreza? O verso bíblico de hoje afirma que essas duas condições econômicas podem ser uma ameaça à saúde espiritual.
A Palavra de Deus nos adverte: “É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus” (Mc 10:25). Mas ela também apresenta ricos como Abraão, Salomão, Salomé e José de Arimateia, que foram exemplos de discípulos fiéis. Jesus deixou claro que o dinheiro é moralmente neutro; podendo ser usado para o bem ou para o mal. Assim, o problema está em nossa atitude diante dele.
Não é errado ter muito dinheiro, e a pobreza não representa privilégio especial aos olhos de Deus. A ganância pode contaminar o coração de ricos e pobres. O problema não é possuir o dinheiro, mas ser possuído por ele. O problema não é ser pobre, mas ser consumido por isso.
Em um mundo capitalista, movido pela cobiça, concentrado na busca por riquezas, é fácil entender a importância desse tema para a vida espiritual. O alerta de Cristo é direto: “Vocês não podem servir a Deus e ao Dinheiro” (Mt 6:24). Em muitas versões, o termo usado para dinheiro é uma palavra personificada: Mamom. Esse nome não se refere a uma pessoa ou a uma divindade. Mamom se refere à propriedade ou à riqueza. Seu poder é tão forte que disputa com Deus o controle do coração. Mamom busca nos dominar, mas fomos suficientemente alertados pelas Escrituras; portanto, não precisamos ficar divididos em nossos propósitos.
Hoje, ao avaliar sua postura em relação dinheiro, assuma uma posição verdadeiramente cristã. Lembre-se de que “onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração” (Mt 6:21).