Alguém disse certa vez que todos nós temos a tendência natural de “fofocar” ou, para amenizar o termo, “compartilhar informações uns com os outros”. Tanto é que vemos aplicativos de notícias e nos sentimos mal quando somos os últimos a saber de uma notícia bombástica.
Se isso é verdade, por que não podemos aproveitar a situação para criar uma corrente do bem? Já que temos a tendência de buscar informações e passá-las adiante, então podemos fazer isso divulgando boas notícias. Por exemplo, suponha que você ouça alguém elogiando um colega. Imagine como ele ficaria feliz se você compartilhasse o elogio positivo com ele. Essa boa notícia pode encontrá-lo em um momento difícil, e essa informação pode trazer um grande alento.
Outra situação seria a de reconhecer quando alguém lhe trata bem ou é competente em um atendimento. Se a atendente da companhia aérea nos trata mal, abrimos uma reclamação no SAC, mas se nos trata bem, dificilmente mandamos um e-mail mencionando o ocorrido.
Certa vez, em um restaurante de Salvador, vi um aviso que dizia: “Tratamos bem nossos clientes, pois, uma vez satisfeitos, eles nos recomendarão para cinco pessoas, mas, se saírem chateados, falarão para mil.” Por isso, dizem que notícia boa vem a pé e a ruim vem a galope. Pior ainda
é quando a notícia ruim é um rumor, muitas vezes falso, que se espalha acerca de uma pessoa.
Psicólogos afirmam que o hábito de espalhar rumores pode surgir de uma baixa autoestima ou do desejo de ser aceito. Mas, no fundo, continua sendo um defeito de caráter passível de repreensão. Entre as consequências negativas da fofoca, os especialistas apontam: perda de tempo e produtividade, erosão da confiança e do estímulo, ansiedade e tensão, confusão, atrito, prejuízo na carreira e perda de boas relações.
As consequências negativas da fofoca surgem em qualquer ambiente, seja doméstico ou profissional, tornando o local tóxico para aqueles que convivem nele. É contra esse comportamento que Deus nos adverte no nono mandamento. Ao seguirmos esse princípio, nos tornamos verdadei-
ros agentes do bem, promovendo a verdade com amor e prudência.