Por causa do grande conflito entre o bem e o mal, a verdadeira adoração a Deus sempre está competindo com a imitação barata fabricada pelo inimigo. Em todas as épocas, o adversário de Deus tem incentivado o ajuntamento de pessoas para adorá-lo (Is 14:13, 14). Isso aconteceu, por exemplo, no “sábado das bruxas”, um encontro ritual assustador, ao menos do modo como foi representado por Francisco Goya em um quadro exposto no Museu Lázaro Galdiano, em Madri. A imagem mostra um culto em cujo centro há um bode preto, com enormes chifres, sendo venerado. No ritual do santuário, segundo o Antigo Testamento, o bode emissário simbolizava o ser responsável por trazer o pecado ao mundo em contraposição com cordeiro que, ao ser morto, expiava o pecado, simbolizando Cristo (Lv 16:8-11; Jo 1:29).
No quadro de Goya, não aparece um cordeiro sacrificado, mas um bode que recebe duas crianças pequenas como oferenda, uma clara menção às religiões não cristãs. Segundo a Bíblia, Deus nunca permitiu sacrifícios humanos, muito menos de crianças (Lv 18:21; Dt 12:31). No caso de Isaque, ele foi substituído por um cordeiro provido pelo próprio Deus (Gn 22:1-13). Os símbolos falam. Não parece coincidência, por exemplo, que essa cerimônia ocultista ocorra na sexta à noite depois do pôr do sol, e que nele um falso deus seja adorado: um culto pagão que ocorre justo no dia de adoração escolhido pelo Deus verdadeiro.
Deus nos ama e perdoa nossa ignorância, mas espera que nos esforcemos para viver minimamente à altura daquilo que aprendemos (At 17:29-31). Ele também deseja que, como Jesus, façamos o que esteja em sintonia com a Sagrada Escritura, tanto na forma como no significado. Jesus observou o sábado, foi apresentado ao sacerdote no oitavo dia de nascido conforme a Lei de Moisés, celebrou a Páscoa e, mesmo sem pecado, foi batizado nas águas. Ele queria, obviamente, que obedecêssemos ao que a Bíblia nos ensina.
Adorar ao Deus verdadeiro e obedecer à Sua Palavra serão questões de extrema importância conforme chegamos ao fim da história do mundo. O tema da adoração será central na conclusão do conflito cósmico. Por isso, dedique tempo para compreender esse tema. Procure entender como Deus deve ser adorado e pratique isso todos os dias da sua vida.