Após os israelitas acamparem no Sinai, Deus chamou Moisés para subir o monte. Subindo pelo íngreme e pedregoso caminho, até a nuvem onde estava Deus, recebeu orientações para preparar o povo a receber as leis que o tornariam uma igreja e nação sob o governo de Deus. Moisés voltou ao acampamento, transmitiu ao povo a mensagem e retornou à montanha.
O povo deveria compreender que as coisas ligadas ao serviço de Deus deviam ser consideradas com a maior reverência. Um solene ritual de preparo, incluindo humilhação, jejum e oração, precederia aquele dia. O povo, suas vestes – tudo deveria estar livre de impureza.
Um obstáculo foi posto em redor do monte: tocá-lo seria morte instantânea.
Pela manhã, o monte foi coberto de uma nuvem escura e ouviu-se um som chamando o povo para encontrar-se com Deus. Moisés guiou-os ao pé da montanha. Da nuvem chamejavam relâmpagos e trovões. O povo caiu prostrado perante o Senhor.
Então fez-se silêncio. A voz de Deus foi ouvida e Sua lei proclamada.
A lei não foi proferida apenas aos hebreus. Deus os honrou, tornando-os guardiões de Sua lei, mas ela deveria ser um depósito sagrado para todo o mundo.
Hoje, a guarda dos mandamentos divide a cristandade. Referindo-se ao dia de guarda, argumenta-se que a igreja tem autoridade para mudar mandamentos, o domingo comemora a ressurreição de Cristo, o sábado foi dado aos judeus e Cristo aboliu a lei.
Se um mandamento for omitido, não estaríamos livres de obedecer aos demais?
O sábado, dado no Éden para todos e repetido no Sinai, continua vigente. Nele, o próprio Deus descansou, abençoando-o e santificando-o. Jesus o guardou quando esteve na Terra. Paulo, Pedro e outros apóstolos o guardaram, mesmo após a morte de Jesus.
É equívoco dizer que Deus aboliu a lei. Tiago, prevendo isso, disse que Jesus não veio abolir, mas cumprir; dar o exemplo.
Nosso amor a Deus se expressa pela obediência, não para obter mérito, mas como resposta de gratidão pela salvação. O verso de hoje fala da recompensa aos que guardam os mandamentos e mantêm a fé em Jesus. Obedeçamos, pois somos salvas pela graça, mas seremos julgadas pela resposta dada a essa graça.