Na maioria dos casos, duas refeições ao dia são preferíveis a três. O jantar, quando muito cedo, incompatibiliza-se com a digestão da refeição prévia. Sendo mais tarde, não é digerido antes da hora de deitar. Assim, o estômago deixa de conseguir o devido repouso. O sono é perturbado, o cérebro e os nervos ficam cansados, o apetite para a refeição matutina é prejudicado, o organismo todo não se restaura e não estará preparado para os deveres do dia seguinte.

A importância da regularidade no tempo de comer e dormir não deve passar despercebida. Sendo que o trabalho da construção do corpo ocorre durante as horas do descanso, é essencial, especialmente na juventude, que o sono seja regular e abundante.

Tanto quanto possível, devemos evitar o comer com pressa. Quanto mais curto for o tempo para a refeição, menos se deve comer. É melhor se privar de uma refeição do que comer sem a devida mastigação.

A hora da refeição deve ser uma oportunidade para interação e estímulo social. Tudo que possa oprimir ou irritar deve ser banido. Devem ser cultivados pensamentos de confiança, afabilidade e gratidão para com o Doador de todo o bem, e a conversa será alegre. Será um fluxo agradável de ideias que nos reerguerá sem que nos canse.

A observância da temperança e regularidade em todas as coisas tem um poder maravilhoso. Fará mais do que as circunstâncias ou os dotes naturais para promover aquela amabilidade e serenidade de disposição que tanto suavizam o caminho da vida. Ao mesmo tempo, o poder do domínio próprio assim adquirido será um dos recursos mais valiosos para lutarmos com êxito no campo dos severos deveres e realidades que esperam cada ser humano.

Os “caminhos” da sabedoria “são caminhos agradáveis, e todas as suas veredas são paz” (Pv 3:17, NVI). Que todo jovem […] pondere a lição transmitida pelas palavras do sábio: “Feliz é a terra […] cujos líderes comem no devido tempo para recuperarem as forças, e não para embriagar-se” (Ec 10:17, NVI) (Educação, p. 205, 206).