Jesus estava em um jantar quando, de repente, Maria entrou na sala. Em meio às pessoas e sob uma débil luz, ela viu Jesus sentado à mesa e dirigiu-se a Ele. Ignorando qualquer protocolo, movida pela gratidão, Maria quebrou um vaso de perfume e derramou-o nos pés Daquele que a havia perdoado e devolvido sua dignidade.

Que cena! Esse momento entrou para a história como exemplo prático de gratidão. O fato de Maria ter investido tanto naquele presente era prova de que seu sentimento transbordava. Sem dúvida, os atos de louvor e gratidão acompanharam sua vida, refletindo a liberdade que ela havia recebido de Jesus.

Esse relato nos ensina que, por meio do louvor, fruto de um coração agradecido, travamos um diálogo existencial com nosso Criador. Isso porque a gratidão carrega em si um tom prático que se traduz no louvor perfeito, algo que expressa nosso interior. Eis então a verdadeira expressão da gratidão, um louvor que permite a libertação da alma, o extravasar do mais puro reconhecimento de ter sido abençoado.

Em outra ocasião, Cristo curou dez leprosos, mas somente um voltou para agradecer. Ao pedir a cura, todos foram fervorosos, mas, no momento de expressar gratidão, somente um se apresentou. Isso mostra que a gratidão não é algo natural. É possível viver sob as bênçãos de Deus e achar que ainda nos falta muito. Imagine quantos deixam de agradecer pelo alimento, pela saúde, pela família, pelas expectativas do futuro, pela libertação do passado…

A gratidão se traduz por meio do louvor genuíno, da oferta generosa e das palavras de adoração; mas ela não é natural. Por isso, peça a Deus um coração grato para louvar o nome Dele e reconhecer tudo aquilo que você tem recebido das pessoas com quem se relaciona. Lembre-se de que o Sol nasce para todos, mas o que reconhece o Sol como um presente sairá abençoado, aceito por Deus. Que esse seja você!