Pretexto é uma justificativa usada para esconder os reais motivos de uma atitude, ou seja, é uma desculpa. Quando eu, Everton, era pequeno, minha mãe me dizia para ficar o mais longe possível de problemas, para que não desse a oportunidade de me acusarem de algo que eu não tivesse feito. O quanto mais longe de problemas, melhor!
Observe que o verso de hoje mostra os inimigos de Daniel tentando encontrar algum pretexto para acusá-lo; mas o profeta não deixava brechas. Ele vivia próximo de Deus e longe do pecado e de problemas.
Daniel era humano como nós, tinha uma natureza pecaminosa e estava sujeito às tentações. A seguinte declaração de Paulo também se aplicava a ele: “Não há nenhum justo, nem um sequer” (Rm 3:10). Entretanto, a Bíblia não relata nenhum pecado de Daniel, pois ele era fiel a Deus e se desviava do mal.
Ellen G. White fez o seguinte comentário a respeito de Daniel: “O profeta Daniel tinha um caráter notável. Ele foi um brilhante exemplo do que os seres humanos podem chegar a ser quando unidos com o Deus da sabedoria” (Santificação, p. 12 [18]).
Há nessa citação uma bênção e uma responsabilidade para o jovem cristão. A bênção está no fato de Deus oferecer a oportunidade de desfrutarmos de uma vida santa como a de Daniel, mesmo com uma natureza que tenta nos arrastar para o pecado. A responsabilidade está ligada à necessidade de nos esforçarmos para permanecer em Cristo, que nos concede poder para resistir ao mal.
A verdade é que somos observados o tempo todo, seja por aqueles que procuram em nós alguma incoerência para nos acusar, seja pelos que nos observam por enxergarem em nós o reflexo de Cristo.
Decida hoje ser um jovem notável como Daniel, temente a Deus e que se desvia do mal, que não deixa brechas para ser acusado, exceto de ser alguém que obedece fielmente a Deus.