Quarta-feira
15 de março
SEM REMÉDIO
Eles zombaram dos mensageiros de Deus, desprezaram as palavras Dele e debocharam dos Seus profetas, até que a ira do Senhor veio sobre o Seu povo, e não houve mais remédio. 2 Crônicas 36:16, 17

Quando andamos no mau caminho, Deus age para nos tirar do erro e nos atrair para Si. Primeiramente, Ele utiliza métodos brandos. Se não damos atenção, Ele adota procedimentos mais fortes. Desse modo, Ele faz convites e os repete. Depois, envia advertências, castigos e retira privilégios. Em qualquer momento, podemos reconhecer nossa condição e voltar para Ele arrependidos. Quanto mais depressa fizermos o retorno, melhor será para nós. Mas, se recusarmos Sua orientação, poderemos chegar a uma situação sem saída.

Foi assim nos dias do Antigo Testamento. Como o povo de Deus havia se afastado Dele, o Senhor lhes enviou os babilônios, em 605 a.C., depois de ser paciente com eles por séculos e tratar com eles brandamente. Os invasores os dominaram e levaram muitos cativos. Judá permaneceu como reino, apesar de submisso ao Império Babilônico. Oito anos mais tarde, quando os judeus se revoltaram, os babilônios investiram contra eles novamente. Cerca de 10 mil judeus foram levados cativos. Apesar de tudo, Judá ainda era um reino. 

Depois disso, Zedequias, o último rei, quebrou seu juramento de submissão a Babilônia e se rebelou. Então, os exércitos caldeus retornaram. Após um cerco de 18 meses, destruíram a cidade, os palácios, os muros e o templo de Salomão em 586 a.C. Muitos foram mortos; outros, levados cativos. Ficaram na terra os mais pobres. Com esses eventos, findou a história de Judá como nação (2Cr 36:11-20; Jr 52:1-16).

Deus foi muito paciente com Seu povo. Enviou-lhes muitos profetas com mensagens de arrependimento, para que abandonassem seus ídolos e se voltassem para Ele. Como um pai corrige seus filhos, Deus os castigou com as duas primeiras invasões babilônicas. Podiam ter evitado a destruição, mas desprezaram as palavras divinas e o dom de profecia. Rejeitaram toda correção, até que não houve remédio. Hoje, Deus continua a nos falar. Ainda há remédio para curar. O que estamos esperando?