Domingo
02 de abril
Senhor, salve nossa família
Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar, orar, Me buscar e se converter dos seus maus caminhos, Eu ouvirei dos Céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. 2 Crônicas 7:14

Deus quer que todas as famílias amem, ensinem e cuidem umas das outras. Ele nos deu uma família porque não deseja que fiquemos sozinhos. Na verdade, Deus é nosso Pai e o fundamento de famílias amorosas que trabalham juntas, mostram amor umas pelas outras e se perdoam prontamente. O propósito de Deus para as famílias inclui elas serem uma bênção para os outros e compartilharem um senso de pertencimento.

Dói quando ouço preocupações de pessoas cujos familiares não passam tempo com elas, nem ajudam a construir esse senso de pertencimento. Ellen G. White escreveu, no livro A Ciência do Bom Viver, que “o vínculo da família é o mais íntimo, o mais terno e sagrado de todos na Terra. Foi designado a ser uma bênção à humanidade” (p. 356, 357).

Quando Satanás foi expulso do Céu por causa de sua rebelião, ele veio a este planeta e atacou a primeira família. Ele ainda faz tudo a seu alcance para afastar nossos filhos de suas famílias e impedi-los de conhecer a Deus. Para os membros da família, nada deve ter mais valor do que os filhos e a salvação deles. Deus nos deu esta promessa: “Ensine a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não se desviará dele” (Provérbios 22:6).

Quando eu era mais nova, costumava assistir a um programa de televisão semanal sobre uma família. O que eu gostava era que eles faziam tudo juntos como família. Faziam refeições juntos, resolviam problemas juntos, apoiavam uns aos outros em atividades e iam à igreja juntos. Claro, eles tinham sua cota de problemas, mas aprenderam a resolvê-los sem se apegar a eles. Nem os pais nem os três filhos eram orgulhosos demais para pedir perdão quando ofendiam um ao outro. Infelizmente, muitos membros da família da vida real não perdoam os erros dos outros, não resolvem os problemas ou os deixam de lado.

Recentemente, em um restaurante, vi um jovem pai e seus três filhos pequenos. Eles deram as mãos e oraram pela comida. Não foi apenas uma prece rápida, foi uma longa oração. Isso me impressionou tanto que tive de elogiar o pai e incentivá-lo a continuar ensinando seus filhos no Senhor. Quero incentivar todas nós a fazer de cada momento com os membros da família uma recordação feliz que dure para sempre.

{ Camilla E. Cassell }