Terça-feira
18 de julho
Ser organizada ou…
O SENHOR firma os passos do homem bom e Se agrada do seu caminho. Salmo 37:23

Eu gosto de organização. Preciso organizar tudo antes de fazer outras tarefas. Quando as coisas estão organizadas, consigo vê-las; elas fazem sentido para mim e posso trabalhar com elas. Se necessário, posso mudá-las depois.

Do mesmo modo, quando me apresentam uma questão espiritual em um passo a passo, eu gosto mais – uma estratégia para a oração, um teste de dons espirituais, questões que podem manter minha vida espiritual organizada. É como se Deus estivesse em uma caixa, por assim dizer. Consigo ver e compreender o que Ele quer que eu faça. Ele tem um planejamento, e eu o sigo. Na verdade, para adequar quem eu sou, Deus faz mudanças em mim – de modo sistemático.

Por outro lado, meu marido Stewart, que é pastor, enxerga os tipos de organização estruturada como algo “muito rígido”, que sufoca seu estilo. A organização rígida o coloca em uma caixa que faz com que ele tenha claustrofobia. Se houver apenas um jeito de fazer alguma coisa, e o Stewart não se encaixar nele, ele se frustrará. Mas quanto mais livre for a organização, mais fácil é para ele trabalhar. Ele precisa de flexibilidade para realizar as coisas de um jeito que faça sentido para ele.

Da mesma forma, Stewart não gosta de colocar as temáticas espirituais em uma caixa. Na visão dele, um passo a passo para o crescimento da igreja, ou para a oração pessoal, ou um sermonário organizado para o ano todo são exemplos que colocam Deus em uma caixa, não dando espaço para a flexibilidade. A caixa se torna uma jaula de onde não se pode escapar.

Meu marido vê o processo de organização mais como uma peça de barro do que como uma embalagem organizada dentro de uma caixa. O barro é flexível. Se algo sair errado, pode-se consertar a forma de imediato. Claro que há limitações, mas a perspectiva do Stewart permite mais flexibilidade. Na área espiritual, se uma estratégia não funcionar para ele em uma determinada situação, ela pode ser ajustada para se encaixar melhor na necessidade do momento. Deus trabalha com ele e o molda de acordo com o que ele é, transformando- o na pessoa que Deus precisa que meu marido seja.

O Deus onisciente é quem guia os nossos passos. Duas pessoas diferentes com personalidades diferentes, mas um mesmo Deus, com um mesmo resultado: pessoas que Ele pode usar.

{ Kathy Pepper }