Nos campos da América Central vive um inseto marrom que é o rei da indefinição. Tem cor de vespa e abdômen de vespa. As pernas dianteiras, porém, são bem desenvolvidas e espinhentas como as do louva-a-deus. Os olhos grandes e o pescoço também lembram o falso devoto. Ele não é parente de nenhum dos dois; mas, mesmo assim, age como um louva-a-deus na hora de caçar: agarra a presa com as pernas dianteiras e a espeta.
Quando a larva da vespa-louva-a-deus nasce, sai correndo em busca de comida. Seu alimento preferido são ovos e filhotes de aranhas. Ela ataca suas bolsas de ovos e comem os filhotes assim que nascem. Quem não conhece esse bicho fica na dúvida, pois não sabe se está na presença de uma vespa ou de um louva-a-deus.
Jesus Se referiu à dúvida ao falar do sim e do não, da confirmação ou da negação da verdade. Além disso, identificou a mentira como sendo a personificação do diabo, o pai da fraude. Você já ouviu falar em mentira branca, dia da mentira e outras coisas, como meia verdade. Meia verdade não é verdade; é mentira. O maior problema da mentira é o que ela faz na vida do mentiroso. Você nunca sabe o que se passa com ele. Sua cabeça gira a mil por hora e você fica “suspenso no ar”. Será que é verdade o que ele ou ela disse? Posso acreditar?
Os psicólogos descobriram que alguns músculos do corpo do mentiroso reagem com movimentos involuntários, denunciando-o.
Postura – O mentiroso se mexe na cadeira, como se quisesse fugir.
Voz – A fala fica mais alta e menos convincente, mais aguda e com respostas mais curtas. Há hesitação antes das respostas, com pausas mais longas.
Gestos – Quem está mentindo tende a fazer gestos que nada têm a ver com o que está dizendo: coça o queixo, afasta o cabelo do rosto, morde o lábio ou rói as unhas.
A mentira parece uma saída em certas situações, mas depois a pessoa se encrenca ainda mais. Uma mentira puxa a outra. O mentiroso vai se enrolando cada vez mais até que tropeça nas próprias pernas. Pra quem anda com Jesus, todo dia é dia da verdade.