“É claro que vou orar por você!” Confiantemente, tranquilizei minha amiga a respeito da apresentação que ela faria no Maná Matutino, uma reunião de oração por audioconferência em um dia da semana. “Pode contar comigo como sua companheira de oração silenciosa!”, afirmei. Na véspera do dia da apresentação da minha amiga, escrevi “Maná Matutino” sobre um papel autoadesivo amarelo, e o colei sobre minha mesa de modo visível, para não me esquecer. Escrevi “Maná Matutino” na palma da minha mão esquerda, a fim de me lembrar de pôr o relógio para despertar em tempo para a audioconferência das 5h30. Antes de ir para a cama, coloquei o número da conferência entre o despertador e o telefone; depois, caí no sono.
O despertador tocou, estridente, às 5h25 na manhã seguinte. Acendi a luz, deslizei para fora da cama e tomei um copo de água fria para acordar. Tremendo um pouquinho naquele ar frio antes da alvorada, disquei o número do programa e fiz oração por minha amiga e sua apresentação.
Enquanto participava da oração, um pensamento interrompeu meu movimento na direção de uma cadeira: Posso simplesmente ficar sentada na cama. Seria muito mais confortável! Acomodando-me contra os travesseiros, coloquei o telefone no modo speaker e puxei o cobertor ainda morninho para baixo do meu queixo. Relaxei ao ouvir a voz amigável do moderador da reunião e me deleitei com a música especial, ao unir meus pensamentos intercessores com os relatos de louvor dos participantes. Fechei os olhos para a oração e os abri – uma hora mais tarde –, tendo perdido por completo a apresentação da minha amiga!
Durante o dia todo, lutei sob um fardo de desapontamento comigo mesma. Eu havia planejado tão cuidadosamente e ainda assim falhei. O que dera errado? Quem ficava aparecendo em minha mente era Pedro. Hmm. Pedro, com a audaciosa declaração de ser o guarda-costas de Cristo – inclusive até à morte. Pedro, com as pálpebras pesadas ao tirar um cochilo no Getsêmani, em vez de vigiar em oração quando Jesus ansiava por seu apoio. Assim como o bem-intencionado Pedro, eu também havia me omitido, descuidadamente.
Naquela manhã, meu fracasso – minha preguiçosa condescendência própria – foi um abrupto sinal de alerta. Senhor, ajuda-nos, hoje, para que o espírito pronto subjugue a carne fraca, e sejamos fiéis cumpridoras de promessas.
Carolyn Rathbun Sutton