No livro Parábolas de Jesus, Ellen White faz a seguinte declaração: “O amor é o fundamento da piedade. Qualquer que seja a fé, ninguém tem verdadeiro amor a Deus se não manifestar amor desinteressado pelo seu irmão. Mas nunca poderemos possuir esse espírito apenas tentando amar os outros. O que é necessário é o amor de Cristo no coração. Quando o eu está imerso em Cristo, o amor brota espontaneamente” (p. 384).
Assim, devemos amar o próximo arregaçando as mangas e ajudando aqueles que necessitam. Não é preciso ser muito criativo para agir de maneira amorosa. Basta olhar ao redor, perceber a dor do outro e se dispor a servir-lhe.
Amor é ação, não só palavras. Quantas pessoas se iludiram com declarações doces e suaves, descobrindo em seguida que foram ingênuas e não perceberam as obscuras intenções por trás dessa cordialidade! Jesus não é assim. Seu amor é prático e incondicional. Mesmo sabendo que não seria amado por todos, Ele nos amou e comprovou a veracidade de Suas palavras, não por meio da força nem da eloquência retórica, mas da disposição de enfrentar a morte na cruz.
Infelizmente aprendemos que, às vezes, “ama-se” sem amor. É possível prometer tudo e não dar nada. Mas o amor verdadeiro é abnegado e serviçal. O amor é a ação que alivia a alma, o elo que promove harmonia nos relacionamentos. O apóstolo Paulo exortou: “Façam tudo com amor” (1Co 16:14). Na verdade, o amor é aquele toque de mel que adoça qualquer situação, que enobrece e edifica todas as pessoas.
Dependemos de amor para viver e só o reconhecemos, de fato, na prática. Deus nos amou e, por isso, podemos amar. João, o discípulo amado, escreveu: “Nós amamos porque Ele nos amou primeiro” (1Jo 4:19). Quando somos amorosos com as pessoas ao redor, demonstramos que conhecemos e amamos o Senhor, porque “quem não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1Jo 4:8).