Como representantes de Cristo, não temos tempo a perder. Nossos esforços não devem ser restritos a uns poucos lugares onde a luz se tornou tão abundante que chega a não ser valorizada. A mensagem do evangelho deve ser proclamada a todas as nações, tribos, línguas e povos.
Contemplei em visão dois exércitos em uma terrível luta. Um deles ostentava em suas bandeiras as insígnias do mundo; o outro era guiado pela bandeira ensanguentada do Príncipe Emanuel. Estandarte após estandarte era arrastado no chão, à medida que grupo após grupo do exército do Senhor se juntava ao inimigo, e tribo após tribo das fileiras do adversário se unia ao povo de Deus que guarda os mandamentos. Um anjo que voava pelo meio do céu pôs-me nas mãos a bandeira de Emanuel, enquanto um forte general comandava em alta voz: “Em forma! Tomem posição vocês, que são leais aos mandamentos de Deus e ao testemunho de Cristo. Saiam do meio deles e apartem-se, e não toquem nada imundo, e Eu os receberei; e Eu serei para vocês Pai e vocês serão para Mim filhos e filhas. Venham todos os que, dentre vocês, quiserem acudir em socorro do Senhor, em socorro do Senhor contra os valentes” (ver 2Co 6:17, 18; Jz 5:23).
O combate prosseguia. A vitória ia alternadamente de um para outro lado. Às vezes, os soldados da cruz cediam terreno, “como quando desmaia o porta- bandeira” (Is 10:18). Entretanto, a sua retirada aparente era apenas para conquistar uma posição mais vantajosa. Ouviram-se aclamações de alegria. Ressoou um cântico de louvor a Deus, e a ele se uniram as vozes angélicas, quando os soldados de Cristo hastearam Sua bandeira sobre os muros da fortaleza, até então em poder do inimigo. O Príncipe de nossa salvação estava dirigindo a batalha e enviando reforços para Seus soldados. Grandemente se manifestava o Seu poder, encorajando-os a levar o combate até as portas. Ele lhes ensinou coisas importantes em justiça, enquanto passo a passo os guiava, vencendo e para vencer.
Finalmente, veio a vitória. Triunfou gloriosamente o exército que seguia a bandeira que ostentava a inscrição: “Os mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Ap 14:12). Os soldados de Cristo estavam junto às portas da cidade que, com alegria, recebeu o seu Rei. Foi estabelecido o reino de paz, alegria e eterna justiça (Testemunhos Para a Igreja, vol. 8, p. 40-42).