Como presente especial de aniversário e do Natal de 2012, minha filha Cheri e meu genro Jeff me deram uma viagem para a Escócia, com eles, no final de julho de 2013. Antes de passear pela Escócia, como era nosso plano, tiraríamos algum tempo para tentar localizar a casa onde meu pai fora criado antes de ir para os Estados Unidos com a idade de dezoito ou dezenove anos. Tínhamos apenas uma foto em preto e branco de 7,6 x 12,7 centímetros da casa em Uddingston, não longe de Glasgow.
Em junho, tivemos nossa primeira surpresa. Jeff descobriu que a esposa do seu patrão é escocesa. O irmão dela, Steve, e sua família ainda moram na Escócia e – veja só – em Uddingston. No início de julho daquele ano, Steve fez uma viagem de negócios aos Estados Unidos. Foi combinado que ele encontrasse Jeff na emissora de rádio onde trabalhava. Nessa ocasião, Steve se ofereceu para tirar folga do trabalho após nossa chegada à Escócia, para nos buscar no hotel e nos ajudar a localizar a casa do meu pai. Ele levou uma cópia da fotografia da casa e trocou informações com Jeff. Parecia que Deus, definidamente, planejara essa virada surpreendente de acontecimentos.
Cumprindo seu trato, Steve nos encontrou no hotel na manhã do dia 24 de julho. Enquanto íamos de carro, ele nos contou que, a princípio, não tinha ideia de onde estaria a casa. Então, mostrou a foto a seu filho, que sabia exatamente onde ela se encontrava, já que tinha amigos que moravam na propriedade adjacente. Foi emocionante sair de Uddingston por uma estreita estrada vicinal. No fim da estradinha – em uma clareira perto do rio Clyde – localizava-se uma casa de blocos de arenito, de dois pisos. Exatamente aquela que eu só conhecia por uma foto. (O nome da casa fora mudado de Clydeside para Greyfriar House, porque os últimos habitantes haviam sido monges Greyfriar.) Embora a casa estivesse vazia, e suas portas trancadas com cadeado, foi emocionante, ainda assim, ver a casa onde meu pai e sua família moraram antes de migrar para os Estados Unidos no fim da década de 1920!
Nosso Pai celestial orquestrou essa feliz e empolgante surpresa para nós, a fim de que pudéssemos visitar a casa do meu pai terrestre. Deus aprecia fazer coisas maravilhosas por Seus filhos. Devido ao Seu constante interesse por nosso bem-estar e felicidade, não deveríamos louvá-Lo continuamente?
Patrícia Mulraney Kovalski