A humanidade nunca viveu em um período com tantas invenções para facilitar a vida quanto no momento presente. Alguns estudiosos do século passado chegaram a dizer que desfrutaríamos a era do lazer, devido aos avanços tecnológicos que engatinhavam naquela época. Máquina de lavar roupas, lava-louças, carros, computador, geladeira, telefone, tudo isso diminuiu nosso trabalho, mas paradoxalmente não nos deixou ociosos. Curiosamente, parece que as pessoas vivem repetindo: “Não posso. Não tenho tempo.”
Nesse império da inquietude encontramos na Bíblia um mandamento que parece ter sido escrito em nossa geração: “Mas o sétimo dia é o sábado dedicado ao Senhor, o teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum” (Êx 20:10). Esse princípio nos lembra de que deveríamos estar alerta para a importância sagrada do sábado, já que tantas coisas roubam nossa energia e nos deixam sem tempo algum.
Na realidade, o tempo é sagrado e não nos pertence. O ser humano dominou muitas coisas, mas é impossível dominar o tempo. Não conseguimos congelar momentos bons ou pular momentos difíceis. O tempo é um mistério porque pertence a Deus, e se há um período em que o descanso do sétimo dia, o sábado, parece evidenciar mais sua utilidade é o nosso, no qual vemos o tempo escapar pelos dedos e nos engolir.
Nosso tempo pertence a Deus, é sagrado e, um dia, teremos que dar conta daquilo que fizemos com ele. Portanto, ore ao Senhor pedindo sabedoria para viver bem, fazer planos e relacionar-se com os outros e com a natureza, consciente de que o Criador separou um dia específico para a adoração.
Aproveite este dia santo para ajustar o foco da sua vida, mantendo em perspectiva o alvo, porque “a vida passa depressa, e nós voamos!” (Sl 90:10). Mas, “como são felizes os que obedecem aos Seus estatutos e de todo o coração O buscam!” (Sl 119:2).