Recentemente cheguei a uma conferência de liderança bem antes do horário de início e fui ao banheiro pentear meu cabelo e retocar minha maquiagem. Eu havia intencionalmente saído de casa bem mais cedo para evitar o trânsito terrível de Atlanta no horário de pico, e havia decidido chegar ao local da conferência primeiro antes de terminar de arrumar meu cabelo e meu rosto. Uma outra participante da conferência se inclinou sobre a pia ao meu lado para lavar as mãos. Ela olhou para mim, sorriu e perguntou: “Toques finais?”
Sorri para ela, e respondi que sim.
Foi então que um pensamento me sobreveio: Toques finais!
Que toques finais preciso aplicar à minha vida para estar pronta para o re- torno de Jesus? Uau! De onde me veio esse pensamento? Fiquei imaginando. Isso me fez parar para pensar. Eu não tinha resposta, mas os pensamentos continuaram fluindo. O que estou deixando sem fazer? O que tenho evitado entregar a Deus enquanto me apresso pela vida, postergando os toques finais até um outro momento? O que tenho adiado que está me atrapalhando de aplicar os toques finais ao meu relacionamento com Jesus? Esses pensamentos me incomodaram o dia todo, e eu sabia que era o Espírito Santo falando comigo.
Meu coração tinha estado ferventemente clamando a Deus com o verso de um hino conhecido nos meus pensamentos: “Nada entre minha alma e o Salvador, para que Seu rosto abençoado possa ser visto; nada atrapalhe Seu favor; mantenha o caminho livre! Não deixe nada atrapalhar.”
O texto bíblico de hoje nos aconselha e afirma: “Afaste-se do mal e pratique o bem. […] Os olhos do SENHOR repousam sobre os justos, e os Seus ouvidos es- tão abertos ao seu clamor”. Deus já tinha ouvido meus lamentos silenciosos, as súplicas do meu coração.
Estou comprometida a examinar minha vida frequentemente e em oração, procurando pelos toques finais para aplicar ao meu relacionamento com Jesus, para que nada possa ser empecilho entre minha alma e meu Salvador.
Deixe-me fazer a pergunta a você que me foi feita naquela manhã no banheiro, uma pergunta que continua me incentivando a orar: “Toques finais?”
Terry Roselmond-Moore