Domingo
17 de agosto
TRÊS ATOS DA REDENÇÃO
Quando ele ainda estava longe, seu pai o viu. Cheio de compaixão, correu para o filho, o abraçou e o beijou. Lucas 15:20, NVT

Aquele pai havia sido profundamente desrespeitado. Seu filho, porém, estava voltando. Era hora do acerto de contas. Mas, ao encontrar o rapaz, o pai o abraçou e o beijou repetidamente. Em vez de uma lição de moral, o pai ofereceu uma declaração de amor. As ações do pai para com o filho nessa parábola representam os três atos ligados à redenção: o resgate, a restauração e a responsabilização do filho.

Primeiramente, o pai resgatou seu filho. Para aquela comunidade, o pródigo era indesejado em função de sua conduta. Ele voltava humilhado e vulnerável a insultos. O pai, ao vê-lo, correu em sua direção, mesmo que, para sua realidade, um homem correr diante das pessoas fosse desonroso. Ele cobriu-se de vergonha e foi motivo de zombaria por amor ao filho. Quando o pai o abraçou, ele estava disposto a protegê-lo de toda manifestação de ódio e zombaria.

Em segundo lugar, o pai restaurou a vida de seu filho. Na época de Jesus, na Palestina, as sandálias eram um artigo de uso quase exclusivo da nobreza. Escravos geralmente andavam descalços. Quando o pródigo disse que não era digno de ser chamado de filho, o pai ordenou ao servo: “Tragam sandálias para meu filho! Deem também a ele a melhor roupa, quero que todos vejam sua distinção” (cf. v. 22). Quando retornamos para a casa do Pai celestial, Ele não faz de nós Seus servos, mas nos reintegra imediatamente à família, como Seus filhos.

Por fim, o pai aproveitou a festa para responsabilizar o filho que retornou, presenteando-o com o anel da família. Se o calçado representava que o rapaz era filho e a melhor roupa significava prestígio, o anel expressava que o filho era o representante legal do próprio pai. Era o mordomo da casa.

Essa parábola retrata a incomparável graça de Deus para com os pecadores arrependidos. Quando voltamos a Deus demonstrando tristeza e arrependimento pelo pecado, Ele não apenas nos recebe de braços abertos, mas também nos concede responsabilidades em Seu reino. Por isso, se você foi resgatado e restaurado, é hora de assumir sua responsabilidade na casa do Pai. Você aceita o anel?