Em uma manhã de sábado eu queria ir à igreja. Meu esposo tinha saído bem cedo para pregar em uma igreja distante. Eu pensei que ele havia ligado para uma querida jovem pedindo que viesse me buscar. Atendi às necessidades dos meus dois filhinhos de dois anos e meio e os deixei arrumados. Aprontei-me e ficamos aguardando no portão. O tempo ia passando e nada da nossa “carona” chegar.
Entrei em casa e, ao consultar o relógio, concluí que o programa da Escola Sabatina já havia começado. Fui tentada a desistir e ficar em casa naquele sábado. Mesmo assim, tentei inutilmente fazer algumas ligações a fim de conseguir que alguém viesse nos buscar.
Fiz algumas considerações sobre a distância e o fato de ter duas crianças pequenas. E se fôssemos a pé e elas pedissem colo? Eu não sabia o que fazer. O problema parecia mesmo muito grande para mim.
Por sua vez, em seu modo infantil de falar, as crianças diziam que estava demorando muito e que queriam ir à igreja. Orei a Deus falando a respeito de minha necessidade e do sincero desejo de adorá-Lo naquela manhã. Voltando-me para os pequeninos, eu disse: “O Senhor enviará um anjo para nos buscar.”
Decidida, fechei o portão, tomei as crianças pelas mãos e comecei a caminhada. Andei apenas poucos metros quando surgiu na esquina, em minha direção, um carro conhecido. Era o irmão Paulo Domingos que já havia deixado sua família na igreja e estava se dirigindo a outra congregação, passando exatamente pela rua da minha casa.
Ali estava o “anjo” que pedi a Deus. Compreendi então que, antes mesmo de pedir socorro ao Pai Celestial, Ele, em Seu amor, já estava providenciando a solução de que eu tanto necessitava.
Deus conhece o íntimo de meu ser e responde às minhas orações quando confio em Seu poder para resolver todas as necessidades, por mais insignificantes que possam parecer aos meus olhos. Sei que, para Ele, eu sou tão importante que enviou Seu Filho, Jesus Cristo, para morrer e me resgatar.
Os meus e os seus problemas também são os problemas Dele. Deus está pronto a nos socorrer. Basta pedirmos, confiando no Pai Celestial, e, então, descansarmos em Sua providência.
Arlete da Silva Moreira Lima