Precisamos ter intimidade com Jesus para que Seu caráter seja reproduzido em nossa vida. O cristão não é fingido. Uma de suas marcas é a autenticidade.
É comum encontrarmos imitações no comércio. Elas são mais baratas e, por isso, são mais atrativas para alguns. Nem sempre é fácil identificar se um produto é autêntico ou não. Mas qualquer um sabe o valor de algo original. Em relação a um falsificado, sua qualidade é muito superior.
Entre outras coisas, no Sermão do Monte, Jesus ensinou que devemos ser autênticos. Fingir ser uma coisa que você não é tem nome: hipocrisia. A hipocrisia é uma espécie de doença espiritual universal. Jesus introduziu esse termo no vocabulário moral da igreja. E essa palavra passou a ser usada para identificar a pessoa que finge ser o que não é, ou aquele que representa um papel.
Em Mateus 23:13 a 36, ao falar sobre a hipocrisia, Jesus deixa claro que Deus conhece nosso interior, esquadrinha nosso coração, sabe das nossas intenções, conhece e prova nossos pensamentos. Podemos enganar as pessoas, mas não Deus! Além disso, fingir ser quem não somos dá muito trabalho.
Existe um eu público que todo mundo conhece. Passamos muito tempo cuidando dessa imagem, sempre procurando fazer com que ela pareça ser bem melhor do que realmente somos. Mas existe um eu particular, que ninguém conhece. E, muitas vezes, quando as luzes se apagam, cada um de nós tem que lidar sozinho com esse eu privado. Isso dói.
É aí que Deus entra. Ele nos conhece por inteiro. Ainda assim, nos aceita, nos ama e nos usa para Sua glória. Deus está mais interessado em trabalhar em nós do que por nosso intermédio. Algumas vezes, Deus não consegue trabalhar por meio de nós simplesmente porque não permitimos que Ele realize Sua obra em nossa vida.
Não seja uma falsificação. Permita que Deus trabalhe em você, construindo um caráter autêntico e semelhante ao Dele. O mundo conhecerá quem é Deus por meio de sua vida transformada.