A reunião campal havia acabado. Naquele domingo, eu esperava a carona que me levaria para casa.
Minha companheira de quarto entrou, sentou-se e disse: – É um milagre!
– Que milagre, Rose? – perguntei.
Ela se ergueu, caminhou rapidamente até a porta e retornou em seguida, repetindo: “É um milagre.” Sentou-se na cama do outro lado e com agilidade ergueu e baixou a perna várias vezes.
– Ai, Rose, tenha cuidado com a sua perna! – falei. Eu sabia que seu quadril estava em uma condição deplorável. O médico lhe dissera que não havia a possibilidade de ela passar por uma substituição do quadril devido à má condição dos ossos. Por causa disso, ela vivia à base de analgésicos fazia anos.
Rose me fez um relatório.
– Ao vir para a reunião campal – ela disse – estava decidida a pedir que um pastor orasse comigo e me ungisse. Mas agora é domingo, nosso último dia aqui. Então fui à capelinha perto do alojamento e simplesmente orei. De repente, algumas pessoas começaram a entrar, e achei que deveria sair. – Rose continuou contando que, antes de sair da capela, foi convidada a permanecer e aguardar uma cerimônia de unção por alguém que ela conhecia.
Enquanto Rose esperava, um dos pastores se ofereceu para orar por ela. Rose lhe contou que não podia ajoelhar-se por causa do seu problema.
– Está bem – disse o ministro. Ele então fez uma oração e a ungiu.
Rose caiu de joelhos, pôs-se em pé e pegou sua bengala. Depois de descansar numa cadeira de balanço no saguão, Rose voltou andando para o nosso quarto – e está caminhando bem desde então.
A bengala e o andador de Rose não têm mais utilidade. Verdadeiramente, Deus escolheu honrar a fé manifestada por uma de Suas filhas e operar um milagre em seu favor!
“Confia no Senhor e faze o bem; habita na terra e alimenta-te da verdade. Agrada-te do Senhor, e Ele satisfará os desejos do teu coração. Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele, e o mais Ele fará” (Salmo 37:3-5, ARA).
Muriel Heppel