Recentemente, eu me concentrei nos versos de Malaquias 3:6 a 12 no de- correr do meu culto pessoal. Em geral, esses versos são citados durante o momento das ofertas no culto. Ao meditar nessa passagem, porém, descobri um novo signifi cado. Percebi que ela pode ser resumida nos quatro pontos a seguir. 

1. Afi rmação. Deus declara que Ele não muda. Na verdade, “o sistema do dízimo remonta para além dos dias de Moisés. Exigia-se que as pessoas oferecessem a Deus dádivas com fi ns religiosos antes mesmo que o sistema defi nido fosse dado a Moisés – já desde os dias de Adão” (Ellen G. White, Conselhos Sobre Mordomia, p. 49). Temos o exemplo de Caim e Abel, que trouxeram os frutos das primícias ao Senhor (Gn 4:3, 4). Assim, devemos compreender que Deus espera o mesmo de nós nos dias de hoje. 

2. Acusação. Complementando a declaração feita em Malaquias 3:6, Deus diz que nós é que mudamos. “Desde os dias dos seus pais, vocês se afastaram dos Meus estatutos e não os guardaram” (Ml 3:7). Depois, somos acusados de roubar a Deus (v. 8, 9). Isso soa como uma acusação tripla: afastamo-nos Dele, não cum- primos os Seus mandamentos e O roubamos! 

3. Advertência. Contudo, ainda há esperança para nós. Existe um recurso que podemos usar ao sermos acusados. O Senhor nos instrui a primeiro voltarmos para Ele. “Voltem para Mim, e Eu voltarei para vocês, diz o SENHOR dos Exércitos” (Ml 3:7). Depois, temos que trazer algo: “Tragam todos os dízimos à casa do Tesouro” (Ml 3:10). Em outras palavras, parem de roubar! 

4. Acumulação. Por fim, Malaquias 3:10 traz um desafio: “Ponham-Me à prova.” Quando provamos o Senhor, a promessa é de que teremos bênçãos sem medida, a ponto de não termos lugar para guardar todas elas. Ademais, Deus evitará que as pestes destruam nossas plantações, e os frutos não cairão no chão antes que estejam maduros. Enquanto obedecermos aos Seus manda- mentos, sempre vai haver “mantimento” na casa Dele, e nós poderemos ser os canais que Ele usará para abençoar outras pessoas! 

Claudine Houston