Segunda-feira
22 de novembro
Um ponto azulado
Ah! Soberano Senhor, Tu fizeste os céus e a terra pelo Teu grande poder e por Teu braço estendido. Nada é difícil demais para Ti. Jeremias 32:17

A sonda espacial Voyager 1 é o objeto humano mais distante da Terra. Foi lançada em 1977 para estudar os planetas Júpiter e Saturno. Depois disso seguiu para o espaço interestelar. Nesse percurso, a sonda norte-americana registrou, em 1990, uma das fotos mais impactantes da ciência espacial. A uma distância recorde na vastidão do espaço, a nave captou a imagem do planeta Terra em uma proporção quase insignificante, do tamanho de um pixel na tela, se comparada ao vasto cosmos.

Não era novidade que a Terra é apenas um ponto no espaço, mas fotografada nessa perspectiva, a insignificante dimensão do planeta impele a um ato humilde de reflexão. A desigualdade dos astros e, ao mesmo tempo, a harmonia perfeita em que operam demandam respeito e humildade. Em uma carta a seu amigo Phyllis Wright, Albert Einstein comentou: “Nas leis do Universo se manifesta um Espírito sumamente superior ao do homem, e perante o qual nós, com os nossos poderes limitados, devemos humilhar-nos” (Albert Einstein: The Human Side, p. 33).

A grandiosidade do Universo se desdobra em sua vastidão. Quando o Sol se tornou apenas um ponto na imensidão sem fim, os estudos dessa área deslocaram-se para objetos maiores. A própria Via Láctea já se mostrava como uma sementinha dentre um grande número de outras enormes galáxias.

Como cristãos, ao analisarmos a complexidade do Universo, é inevitável pensar: O que esse pequeno ponto azulado na vastidão do cosmos tem de especial para merecer a visita de Jesus Cristo? O Filho de Deus veio até aqui e voluntariamente nasceu em forma de um bebê para nos salvar! Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno. Sabe por quê? Para tornar os pequenos grandes. Jesus Se fez Filho do Homem para que pudéssemos ser chamados filhos do Deus do Universo. Diante dessa realidade, o salmista exclama: “Venham! Adoremos prostrados e ajoelhemos diante do Senhor, o nosso Criador” (Sl 95:6).