O líder do nosso ministério do campus perguntou pelo que nós éramos gratos naquele primeiro Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos.

Como uma estudante internacional que havia sonhado em expandir seu território, chegar a essa grande nação foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Era um momento duplo de ação de graças. Durante muitos anos, eu havia orado: “Jesus quero ir para os Estados Unidos.” Agora, além de estar nos Estados Unidos, eu também estava estudando na USA, Universidade do Sul do Alabama. Eu estava emocionada por Deus ter me abençoado de tal maneira.

Hoje vivo o sonho, um sonho semelhante ao dos peregrinos, que estenderam o seu território e mais tarde fundaram uma grande nação. Peregrinos, os homens e as mulheres que deixaram seus lares e suas famílias para residir nessa terra imensa sem fazer ideia do que o futuro reservava. Naquele exato momento em que meu sonho foi realizado, eu me tornei uma parte daqueles primeiros imigrantes.

O primeiro Dia de Ação de Graças, realizado onde posteriormente se tornou os Estados Unidos, foi celebrado pelos peregrinos, que, reflexivamente deram graças a Deus por guiá-los em segurança ao Novo Mundo. Essa comemoração incluiu um banquete compartilhado pelos peregrinos e os nativos americanos. De modo semelhante, ao longo dos anos, como neonativos, temos participado de banquetes como os primeiros imigrantes. Quando chegamos, fundamos grupos cristãos no campus os quais ajudavam os alunos. Essas reuniões ajudaram os alunos a ter a experiência de sentir-se em casa estando longe de casa. Esses lares estavam abertos a todos os estudantes internacionais o tempo todo. Eles asseguravam que não nos sentíssemos sozinhos e que não ficássemos sem família, além de tornarem a jornada acadêmica memorável. Deus enviou pessoas abençoadas de diferentes países, permitindo que elas tivessem a experiência dos peregrinos e ousassem explorar novos territórios. Agora temos a oportunidade de alcançar outros nesse dia de ação de graças e dizer um caloroso “obrigado” a todos aqueles que ajudaram cada um de nós em nossas diferentes jornadas, como migrantes ou nativos.

Suhana Chikatla