Era uma manhã muito movimentada no trabalho e eu precisava aplicar um antibiótico intravenoso em um dos meus pacientes que estava em “isolamento”. Isso significava que eu teria de usar uma roupa especial de proteção e uma máscara. Quando eu estava prestes a pendurar o medicamento no gancho, uma voz mansa e suave perguntou: Tem certeza de que esta é a paciente certa?
Continuei com o que estava fazendo. Mas ouvi outra vez: Tem certeza de que esta é a paciente certa?
Murmurei para mim mesma: “Sim, tenho certeza. Não vou tirar esta roupa quente para ter que vesti-la de novo.” Não percebi que eu havia falado em voz alta até que a paciente me perguntou se eu estava bem. Eu lhe assegurei que estava.
Então, pela terceira vez, ouvi a pergunta: Tem certeza de que esta é a paciente certa?
Dessa vez, eu disse: “Está certo, Espírito Santo, Você venceu.” Tirei a roupa especial e saí do quarto da paciente. Ao sair, peguei o prontuário e verifiquei a medicação. Quase tive um infarto e meus joelhos ficaram trêmulos. Falei com uma colega. É que eu tinha duas pacientes com o mesmo sobrenome. Eu estava tentando dar o antibiótico para a paciente errada!
Humildemente, adorei a Deus ali mesmo, no meio do posto de enfermagem, agradecendo a Ele pela orientação e bênção do Espírito Santo e por eu ter obedecido à Sua voz.
Recentemente, li este lembrete no livro Caminho a Cristo: “Consagre-se a Deus pela manhã; faça disso a sua primeira atividade. E ore: ‘Toma-me, ó Senhor, para ser Teu inteiramente. Deponho todos os meus planos a Teus pés. Usa-me hoje para o Teu serviço. Fica comigo, e que tudo o que eu fizer seja operado por Ti’” (p. 61).
Acredito que se eu não tivesse entregado todos os meus planos a Deus durante meu culto pessoal naquela manhã – e não estivesse disposta a ser usada pelo Espírito Santo – não teria reconhecido a voz do Senhor. Quando nos submetemos a Jesus, Ele promete guiar nossos passos. Que possamos sempre nos apoiar em Suas promessas maravilhosas!
Jannett Maurine Myrie