Algumas despedidas deixam um espaço vazio em nosso coração. É triste ver a partida de alguém em cuja companhia desejamos passar cada minuto. É doloroso pedir a alguém que fique quando sabemos que, em realidade, a pessoa deseja nos deixar. Parte o coração nos despedir de alguém que sabemos que nunca mais encontraremos novamente. Não há dúvida de que todos ansiamos por uma terra na qual não se diz adeus.
Isaac Watts (1674-1748) nasceu em Southampton, Reino Unido, no dia 17 de julho de 1674. Conhecido como o “pai da composição de hinos ingleses”, Watts escreveu cerca de 600 hinos. Em 1706, compôs o belo “Oh! Nunca Separar!” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 565). Sua primeira estrofe e coro dizem o seguinte:
Há um país de gozo e luz Marchamos para a terra além
Onde só santos há; E vamos a Jerusalém;
Prazeres há ali a flux; Iremos com Jesus reinar
É sempre dia lá. E nunca mais nos separar.
Esse era um dos hinos preferidos de Guilherme Miller, que pediu a seus familiares que o cantassem para ele repetidamente antes de sua morte, em 1849. Ao longo dos anos, muitas assembleias da Associação Geral e campais adventistas foram encerradas com esse hino e a emocionante pergunta: “Seria esta nossa última assembleia ou reunião, para que a próxima já aconteça no Céu?”
Jesus não voltou tão depressa quanto os pioneiros adventistas esperavam. Entretanto, não se esqueça de que Sua segunda vinda agora está muito mais próxima do que quando Isaac Watts escreveu a letra dessa bela canção ou quando Guilherme Miller costumava cantá-la. Também está muito mais próxima do que quando assembleias e reuniões campais adventistas terminaram com esse hino. Sem dúvida, muito em breve Jesus surgirá nas nuvens do céu a fim de nos levar para o lar e, então, “nunca mais” iremos “nos separar”.