Quem nunca se imaginou sendo astronauta e indo para o espaço? Uma vontade tão comum às crianças é a de poder voar, ver as coisas e o planeta do alto. Imagine o privilégio dos astronautas. Alguns documentários e entrevistas mostram a reação de alguns deles ao contemplar a Terra do espaço, ao ver a linha divisória entre a noite e o dia e assistir a uma tempestade por cima dos flashes dos relâmpagos. Após terem essas experiências, muitos deles assumem que sentiram uma sensação de pequenez diante da vida e do cosmos.
Davi sentiu o mesmo, sem nunca ter sido astronauta. Ao refletir sobre o encanto e a grandeza do Universo, ele declarou: “Quando contemplo os Teus céus, obra dos Teus dedos, a lua e as estrelas que ali firmaste, pergunto: Que é o homem, para que com ele Te importes? E o filho do homem, para que com ele Te preocupes?” (Sl 8:3, 4). Se o raciocínio dele parasse aí, ficaríamos no escuro quanto ao nosso valor pessoal e poderíamos pensar que somos insignificantes. Entretanto, o verso seguinte apresenta a importância incalculável do ser humano: “Tu o fizeste um pouco menor do que os seres celestiais e o coroaste de glória e de honra” (Sl 8:5).
Refletir sobre a vida como fruto do amor do Criador e pensar no Pai Celestial, que criou todo o Universo e olha para nós com simpatia e interesse, faz toda a diferença na forma como nos enxergamos e avaliamos tudo ao nosso redor. Claro! Se somos fruto do acaso, tanto faz a forma como vivemos, nos relacionamos ou tratamos a natureza. Mas, sendo fruto do amor de Deus, isso muda completamente o rumo de nossa história.
Sim, somos pecadores, falhos e pequenos demais diante da glória de Deus. Contudo, o Senhor escolheu conferir a nós valor especial. Apesar de nossa pequenez, somos muito valiosos a Seus olhos.