Dizem por aí que o homem vale aquilo que ele tem. Será mesmo? Nunca na história humana os bens de consumo estiveram tão acessíveis e popularizados. Nunca se teve tanto, mas parece que isso faz pouca diferença no reconhecimento do valor humano. A era do consumo é, ao mesmo tempo, a era das grandes crises existenciais. O que nos parece comum é termos que lidar com a síndrome do pânico, com a depressão, com crises de ansiedade, de identidade e jovens desesperados em busca de seu valor próprio.
Não podemos acrescentar nenhuma fração de valor a nós mesmos correndo atrás de cumprir os requisitos materialistas que nos são impostos pela sociedade. Como filhos de Deus, temos o valor que Deus nos dá. Isso não é incrível? Você vale o sangue de Cristo porque Ele veio à Terra se entregar por você! Existe algo mais valioso?
Apesar de nossa posição social, podemos viver cheios de estima, podemos sorrir e desfrutar paz. Conhecemos nossa filiação e reconhecemos nosso valor. Se você for reprovado na escola, isso pode atrasar sua formatura, mas não diminui o quanto você vale. Se o namoro não deu certo, isso não altera seu valor. Se você foi humilhado e desprezado por alguém, levante a cabeça. Você tem seu valor estabelecido por Deus.
Durante o dia de hoje, mantenha isso em mente. Imagine o quanto você é precioso e sinta o abraço carinhoso de Deus. Tente enxergar seu olhar amoroso. Nos momentos de fraqueza, em que você se sentir pequeno e sem valor, corra para os braços do Pai. É Ele quem lhe dá valor. Com Ele, você descobrirá que, na verdade, um homem vale o Deus que tem.