Quinta-feira
22 de fevereiro
Vergonha pública
Ele zomba dos que zombam Dele, mas ajuda os humildes. Os sábios ganharão prestígio, mas os que não têm juízo passarão cada vez mais vergonha. Provérbios 3:34, 35, NTLH

“Quem ri por último ri melhor.” Esse é um ditado popular que, em geral, é falado em um tom de retribuição a uma injustiça sofrida. Quem o repete tem a esperança de que a vantagem que seu oponente está tendo seja temporária e que, no final de tudo, o sucesso seja revertido em fracasso.

Isso nem sempre é verdade nas situações corriqueiras da vida. Porém, do ponto de vista do juízo divino, esse ditado popular se reveste da força de uma verdade absoluta. O provérbio de hoje pode parecer estranho para alguém que o lê superficialmente. Pode-se ter a impressão de que Deus é sarcástico, vingativo e partidário, mas não é esse o sentido correto. O que a Bíblia está dizendo é que Deus retribui os escarnecedores na mesma medida ao permitir que eles colham exatamente o que plantaram.

Usando o paralelismo característico da poesia bíblica, Salomão diz que os humildes são sábios e que os escarnecedores são loucos. Essa loucura se configura, especialmente, pela rejeição das oportunidades ofertadas pelo Céu. Essa ideia é repetida pelo apóstolo Tiago: “Porém a bondade que Deus mostra é ainda mais forte, pois as Escrituras Sagradas dizem: ‘Deus é contra os orgulhosos, mas é bondoso com os humildes’” (Tiago 4:6, NTLH).

No dia do juízo final, todos aqueles que zombaram de Deus terão sua vida exibida para o Universo e se envergonharão de suas atitudes. Paulo escreveu: “Porque todos nós temos de nos apresentar diante de Cristo para sermos julgados por Ele. E cada um vai receber o que merece, de acordo com o que fez de bom ou de mau na sua vida aqui na Terra” (2 Coríntios 5:10, NTLH).

Ellen White descreve esse dia terrível para os ímpios: “Logo que os livros de registro são abertos e o olhar de Jesus incide sobre os ímpios, eles se recordam de todo pecado cometido. Veem exatamente onde seus pés se desviaram do caminho da pureza e santidade, precisamente até onde o orgulho e a rebelião os levaram na violação da lei de Deus. As sedutoras tentações que incentivaram na condescendência com o pecado, as bênçãos pervertidas, os mensageiros de Deus desprezados, as advertências rejeitadas, as ondas de misericórdia rebatidas pelo coração obstinado, impenitente – tudo aparece como que escrito com letras de fogo” (O Grande Conflito, p. 666). Ao escolher seu futuro, escolha a vida eterna, não a vergonha pública.