Estudiosos do comportamento humano têm descrito a pornografia como o vício das novas gerações. Ela não afeta somente os jovens, mas também adultos solteiros e casados, idosos, adolescentes e crianças. Lamentavelmente a infância tem sido assombrada, em muitos casos, pelo fantasma da pornografia. Ela aflora a sexualidade antes do tempo, acelera a chegada da puberdade e adianta o início da vida sexual.
Em geral, o acesso à pornografia se dá pelo celular, computador e televisão. Esse hábito nocivo distorce a relação da pessoa com o sexo. O vício objetifica pessoas e separa o prazer sexual de sua contraparte essencial: o amor. Entorpecidas com essa prática, muitas pessoas não conseguem manter relacionamentos saudáveis e plenos. Esse hábito desestabiliza o casal, gera conflitos, traições e separações.
A indústria pornográfica movimenta bilhões de dólares por ano. Esse mercado selvagem desumaniza pessoas dos dois lados da tela. Atores e atrizes são submetidos a práticas degradantes, e o efeito disso é a neutralização de virtudes relacionais fundamentais na mente de quem consome. Essas produções transmitem falsos padrões de beleza, sexualidade e prazer.
A pornografia tem acompanhado a vida de muitas pessoas. Ela causa rotinas de vício no cérebro e libera dopamina como recompensa do hábito, o que cria caminhos quase automatizados para a dependência. Por isso, quem se acostuma a consumir pornografia sempre quer mais, por mais tempo e com mais intensidade. Nesse sentido, assemelha-se bastante ao efeito viciante das drogas.
A Palavra de Deus nos aconselha ao afastamento radical daquilo que é abominável aos olhos de Deus. Tudo de mal que entra pela visão contamina a mente e destrói a vida como um todo. As ameaças externas do pecado põem em risco a saúde física e emocional, a família, a sobriedade e o bom relacionamento com Deus e com as pessoas. Não minimize o efeito da pornografia. Ela pode destruir você e também pode ter um efeito terrível na vida de quem está sob sua influência. Resolva firmemente não se contaminar com ela. Decida hoje que, em hipótese alguma, você porá “coisa má diante dos […] olhos” (Sl 101:3).