Muitos, porém, não possuem fé viva. Essa é a razão de não provarem mais do poder de Deus. Sua fraqueza é consequência da incredulidade. Têm mais fé nos recursos próprios do que na operação de Deus por eles. Procuram guardar-se a si mesmos. Planejam e arquitetam, mas oram pouco e têm pouca confiança real em Deus. Pensam possuir fé, mas é somente o impulso do momento. Por não reconhecerem sua necessidade ou a voluntariedade de Deus em dar, não perseveram em apresentar perante o Senhor suas súplicas.
Nossas orações devem ser fervorosas e persistentes […]. Quanto mais sincera e perseverantemente pedirmos, tanto mais íntima será nossa união espiritual com Cristo. Receberemos maiores bênçãos, porque temos maior fé.
Nossa parte é orar e crer. Vigiemos em oração. Vigiemos e cooperemos com o Deus que ouve as orações. Lembrai-vos de que “somos cooperadores de Deus” (1Co 3:9, ARC). Falemos e procedamos em harmonia com nossas orações. Fará diferença infinita para vós, se a provação manifestar que nossa fé é genuína, ou que nossas orações são apenas formais.
Quando surgirem perplexidades, e dificuldades nos confrontarem, não esperemos auxílio humano. Confiemos inteiramente em Deus. O costume de contar as dificuldades a outros só nos torna fracos e não lhes traz força. Sobrecarrega-os com o fardo de nossas fraquezas espirituais, que não podem remediar. Procuramos os recursos de pessoas errantes e finitas, quando poderíamos ter a força do Deus infalível e infinito.
Não precisamos ir aos extremos da Terra em busca de sabedoria, porque Deus está perto. Não é a capacidade que agora possuímos ou havemos de possuir, que nos dará êxito. É o que o Senhor pode fazer por nós. Deveríamos depositar muito menos confiança no que o ser humano é capaz de fazer, e muito mais no que Deus pode realizar em favor de cada pessoa que crê. Ele anseia que Lhe estendamos as mãos pela fé. Anseia que esperemos grandes coisas dEle. Anela dar-nos sabedoria, tanto nos assuntos temporais como nos espirituais. Pode aguçar o intelecto. Pode dar tato e habilidade. Empreguemos nossos talentos na obra, peçamos a Deus sabedoria, e esta nos será dada (Parábolas de Jesus, p. 145, 146).