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[cv_toggle title=”Os Puros de Coração – Quinta, 1º de outubro” tags=””]
Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Mateus 5:8
Esse verso tem um significado muito especial para mim, pois era o preferido de minha mãe. Em sua simplicidade e sinceridade, procurava andar nos caminhos do Senhor e nos ensinar a ser como Ele.
Também me faz recordar de Angelina, a “garota dos olhos azuis”, como nós carinhosamente a chamávamos. Essa “garota”, com mais de 70 anos, era minha vizinha, uma talentosa professora de arte, que ainda dedicava tempo para desenvolver suas habilidades ao pintar belas telas, que expunha no hall de entrada do prédio. Ela era conhecida também por mimar netos e bisnetos e desenvolver uma bela amizade com quem entrava em contato. Certo dia, surpreendi-me ao saber que ela havia aceitado o convite para participar de nosso Pequeno Grupo, mesmo sendo tão defensora da fé que professava. Poucas semanas depois, também aceitou assistir a um culto em nossa igreja, e ali voltou outras vezes.
Na verdade, a surpresa acontecia dentro do seu coração, ao perceber que, apesar de levar uma vida dedicada a Deus, como fiel seguidora de Jesus Cristo e de Maria, pouco conhecia da Bíblia. E, à medida que os estudos prosseguiam, mais e mais se maravilhava com a leitura daquele livro que ficava em sua cabeceira, mas que pouco compreendia. Seus olhos azuis brilhavam, e ela se emocionava com cada informação nova, pois uma nova esperança, uma nova luz passava a iluminar seus dias. Certa vez, chegou a dizer para o líder de sua igreja que, apenas agora, com suas vizinhas, estava aprendendo o que, durante toda a sua vida, não havia aprendido nos bancos da igreja.
Infelizmente, no começo de 2014, perdemos nossa amiga, mas acreditamos que a veremos na manhã da ressurreição, pois, em sua sinceridade, em sua pureza de coração, aceitou cada nova verdade que lhe foi apresentada. Foi com muita emoção que presenciamos, durante uma semana especial com o pastor Luís Gonçalves, ela colocar-se em pé diante da TV, no momento do apelo, e dizer: “Isto é para mim!”
Diariamente, Deus utiliza diversos meios e pessoas para apresentar uma mensagem especial ao nosso coração, para nos sensibilizar com Sua verdade, com Seu amor. Temos nós percebido esse toque? A exemplo de minha mãe e da querida Angelina (sim, “angelical” como ela era), que possamos nós também ter um coração puro, sincero e humilde para receber nosso Salvador cada dia, e assim, em breve, vê-Lo em majestade e glória.
Carmen de Souza
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[cv_toggle title=”Oração no Meio da Rua – Sexta, 2 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-02″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 2 de outubro de 2015″]
Na minha angústia, clamei ao Senhor; clamei ao meu Deus. Do Seu templo Ele ouviu a minha voz; o meu grito de socorro chegou aos Seus ouvidos. 2 Samuel 22:7
No dia do aniversário do meu filho, fomos a uma pizzaria para comemorar. No caminho, fui abordada por um ladrão que levou minha bolsa contendo dois celulares, as chaves do meu trabalho e da minha casa, cheques, dinheiro e todos os meus documentos. Fiquei muito aflita, pois meu esposo estava viajando e me senti sozinha.
Naquele momento, passou pelo local um motoqueiro. Eu o chamei e lhe disse:
– Moço, você pode me ajudar? Por favor, siga aquele rapaz que subiu a rua correndo, pois ele acabou de roubar minha bolsa.
O motoqueiro, porém, me disse:
– Moça, eu não vou segui-lo, porque ele pode estar armado e me fazer algum mal.
Como meu filho estava chorando muito, segurei suas mãos e lhe disse:
– Filho, vamos orar? Temos um Deus maravilhoso, que promete nos ajudar, fortalecer e nos sustentar em Seus braços de amor.
Ali mesmo, no meio da rua, nós oramos ao Senhor.
Fiquei aguardando a resposta do Senhor, e o meu clamor chegou aos Seus ouvidos. Depois de mais ou menos dez minutos, apareceu um carro branco, que parou onde estávamos. Então, um rapaz perguntou:
– Alguém aqui perdeu uma bolsa?
– Sim, eu perdi! – respondi
– É esta aqui? – ele perguntou.
– Sim, é esta! – foi a minha resposta.
Quando abri a bolsa, todos os meus pertences estavam dentro, inclusive todo o dinheiro e os celulares.
Quando entregamos nossas preocupações a Deus e pedimos que Ele assuma o controle de nossa vida, podemos confiar que Ele fará o melhor.
Não importa onde você esteja, nunca deixe de elevar uma prece a Deus. Ainda que seja no meio da rua, Ele pode atendê-la como fez comigo e com meu filho.
Ziza Gomes Lacerda
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[cv_toggle title=”Testemunha e Escudo – Sábado, 3 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-03″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 3 de outubro de 2015″]
Eu, porém, confio em Teu amor; o meu coração exulta em Tua salvação. Salmo 13:5
Arthur Schopenhauer, Byron, Chopin e Thomas Carlyle foram contemporâneos. O primeiro era filósofo; o segundo, poeta. Chopin dispensa apresentação, e Carlyle era escritor e historiador. O que eles tinham em comum? O pessimismo.
Viveram em uma época de grandes conflitos, como a Batalha de Waterloo e a Santa Aliança. A Europa havia sido devastada pelo exército de Napoleão e de seus inimigos. Em decorrência disso, grandes dificuldades econômicas assolavam a Inglaterra. Os fazendeiros estavam arruinados, e o desemprego oprimia os operários. Ricos e pobres sofriam com a miséria instalada no continente.
Certa vez, Carlyle ouvira do pai que os trabalhadores bebiam em vez de comer para esconder a própria miséria uns dos outros.Quão diferente é a vida do cristão que deposita suas aflições nas mãos do Criador do Universo! A miséria pode bater à porta, mas o pessimismo e o medo nunca entrarão caso ele se lembre de tudo o que Deus já fez.
A Bíblia é uma testemunha eficaz do caráter e do amor de Deus. Sua leitura e a oração se tornam escudos na vida de quem quer andar de mãos dadas com o Senhor. São instrumentos para desenvolver a fé e nos manter longe do pessimismo e do medo. A esperança e a fé são antídotos para afastar o pessimismo e o fatalismo. Isso não significa que devemos sorrir em meio aos problemas mais densos, mas que precisamos exercitar a serenidade, convictos da atuação de Deus em nossa vida.
Ellen White nos ajuda a entender um pouco mais sobre a importância de cultivarmos a fé em Deus: “Quando aprendermos a andar pela fé e não por sentimentos, alcançaremos de Deus o auxílio justamente quando dele necessitarmos, e Sua paz nos encherá o coração” (Minha Consagração Hoje, p. 14).
Lance fora o medo, confie no amor dAquele que não titubeou em dar o próprio Filho por você. Alegre-se na salvação que vem do sangue de Cristo, pois “Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou” (Apocalipse 21:4).
Adriana Seratto
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[cv_toggle title=”Deem Graças – Domingo, 4 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-04″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 4 de outubro de 2015″]
Deem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus para vocês em Cristo Jesus. 1 Tessalonicenses 5:18
Como dar graças quando estamos tristes e nosso coração está cheio de saudade de alguém que já não está mais em nossa vida? Como ter que aceitar a morte e ainda dar graças?
Perdi minha mãezinha, Tereza, de maneira rápida e inesperada. Após cinco meses, desde que surgiu o primeiro sintoma da doença, que os médicos não conseguiram diagnosticar, ela faleceu. Descansou no Senhor.
Como moro fora do Brasil, tive o privilégio de estar ao seu lado somente no último mês de sua vida. Ao lado do meu pai e do meu irmão, pude suprir suas necessidades físicas e emocionais, dando-lhe atenção, carinho, banhos e comida. Dormíamos juntas, de mãos dadas, todas as noites. Ela me perguntava se eu faria crochê antes de dormirmos. Então, ela me dizia que fecharia os olhos para orar, mas que, se dormisse, eu deveria acordá-la para me dar um beijo de boa noite.
Ela não queria que eu voltasse para Nova York. Tentei mudar minha passagem, mas não consegui. Então, orei a Deus sobre esse assunto e Ele colocou paz em meu coração. Voltei com a certeza de que a veria em breve. No entanto, ela faleceu três semanas depois, em outubro de 2012.
O salmo que ela mais gostava era o 146, e seu hino preferido era “Além do Rio”, que foi lido e cantado em seu funeral. Não tive tempo de voltar para o Brasil, mas acompanhei tudo pelo celular do meu pai.
“Deem graças em todas as circunstâncias…” Sim, Senhor! Dou graças por essa tecnologia avançada que me permitiu estar presente mesmo estando ausente. Dou graças pela inspiradora mensagem do pastor, ao falar diretamente ao coração dos meus familiares e amigos, sobre a grande esperança que temos na volta do nosso Salvador Jesus. Dou graças porque Ele permitiu que eu cuidasse de minha mãe quando ela mais precisou de mim. Dou graças porque ela não sofreu, simplesmente descansou. Dou graças pela maravilhosa mãe que tive. Dou graças porque, muito em breve, de mãos dadas novamente, iremos ao Teu encontro, querido Jesus!
Podemos chorar, sim. Podemos sentir saudades, sim. Contudo, nunca podemos nos esquecer de “como é feliz aquele cujo auxílio é o Deus de Jacó, cuja esperança está no Senhor, no seu Deus” (Salmo 146:5).
Eliana Gagliardi Francisco Alves
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[cv_toggle title=”Deus Moverá Aquela Montanha – Segunda, 5 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-05″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 5 de outubro de 2015″]
Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei. Isaías 65:24
Aprendi bem cedo que uma das coisas mais importantes que um cristão deve fazer é frequentar regularmente às reuniões de oração. Ali estão o poder e a fonte constante de ânimo e forças. Também aprendi que é seguro depender dessa nutrição espiritual semanal e da pura alegria de beber da rica comunhão com outros crentes.
Nasci em uma pequena cidade do interior do Piauí. Meus pais quase se separaram, quando eu tinha 14 anos, e foi nessa ocasião que conheci a mensagem de salvação. Deus me mostrou que a única saída seria aceitá-Lo. E eu não pude recusar esse convite. Fui batizada dois meses depois.
Logo que comecei a frequentar a igreja, passei por diversas provações. Uma delas era ter que conviver com meus pais, que não aceitavam minha decisão. Fui muito perseguida, rejeitada, humilhada… Não entendia o motivo de eles me tratarem assim, mas buscava a Deus constantemente porque, dessa forma, encontraria forças para suportar a provação.
Pedi que Deus me tirasse dessa situação e me concedesse dias melhores. Foi então que fiz uma oração que mudou toda a minha vida. “Senhor, se for da Tua vontade que eu me case, gostaria que fosse com um homem cristão, fiel, trabalhador, honesto. Enfim, gostaria de me casar com um pastor.”
Meu pedido foi inocente. A única referência que eu tinha de um pastor era a daquele que havia me batizado, pois eu acabara de entrar para a igreja. Logo comecei a namorar com um jovem, que hoje é meu marido. Ele não era adventista ainda, mas algumas pessoas de sua família já haviam aceitado a mensagem. Depois, ele foi batizado e se tornou colportor. Após um tempo, ele deixou a colportagem e foi fazer o curso de Teologia.
Já passamos por alguns distritos e, a cada dia, Deus cuida de todas as coisas que dizem respeito ao nosso ministério. Tem sido uma grande bênção para mim ser esposa de pastor; um privilégio imerecido que conquistei por meio da oração. Certamente, Deus pode transportar montanhas e transformar vidas sem sentido em uma grande bênção. Hoje, posso afirmar que me sinto lisonjeada por fazer parte de um grupo especial, o de esposas de pastor, e servir ao Senhor com muita alegria.
Aline Carvalho Leão Costa
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[cv_toggle title=”Coragem! – Terça, 6 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-06″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 6 de outubro de 2015″]
Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor. Salmo 27:14
Durante minha vida, nutri alguns sonhos. Uns já haviam sido alcançados, e outros, só o tempo haveria de dizer. Dentre eles, estava o sonho de ser mãe.
Quando ainda estava na adolescência, descobri que tinha um pequeno distúrbio hormonal, o qual dificultaria meus planos de me tornar mãe biológica.
O tempo passou, e eu estava casada fazia três anos e meio. Então, meu esposo e eu resolvemos começar um tratamento para que um novo membro se unisse à nossa família. Infelizmente, não obtivemos êxito no tratamento que durou três anos consecutivos. Cada medicamento que eu tomava trazia outras novas complicações ao meu organismo; por isso, decidimos que o mais importante era cuidar das enfermidades que surgiram em consequência do tratamento.
Meu esposo e eu não sabíamos se ainda poderíamos nutrir esperança quanto a esse assunto. Deveríamos confiar no Senhor, e acreditar que a bênção viria, ou seria melhor nos conformarmos com a situação e esperar que Deus suprisse essa necessidade de outra forma?
Certo dia, recebi um dos melhores conselhos de minha vida. Minha mãe, que é uma grande mulher de oração, disse que eu deveria buscar a Deus em momentos particulares de oração. Que eu deveria iniciar uma jornada de oração, em que todos os dias levasse meu sonho a Deus até que não tivesse dúvida de Sua resposta. Além disso, ela sugeriu que eu passasse três horas em oração, louvor e estudo da Palavra de Deus uma vez por semana.
Quando iniciei esse projeto, também comecei um novo tratamento com uma médica cristã. Segundo ela, esse seria o último tratamento que eu poderia realizar, e seriam necessários seis meses para que ele fizesse efeito.
Depois de dois meses, o Senhor Se inclinou para mim e atendeu minha súplica: a bênção foi alcançada. Após seis anos de espera, Deus me deu o maior presente de minha vida, um lindo menino que hoje cresce para honrar e glorificar o nome de Deus.
O Senhor tem sempre inúmeros presentes para nos oferecer; portanto, não importa o que você esteja esperando, seja forte. Coragem! Confie no Senhor.
Séfora D. Glícia
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[cv_toggle title=”A Oração Faz a Diferença – Quarta, 7 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-07″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 7 de outubro de 2015″]
A oração de um justo é poderosa e eficaz. Tiago 5:16
Mamãe é um exemplo de coragem, determinação e perseverança. Em 2001, o médico diagnosticou que ela deveria fazer uma simples cirurgia de hérnia. Os exames foram feitos e a cirurgia marcada para o final do mês de abril. Seria necessário que ela fosse até a capital do estado para realizar a cirurgia. Na data prevista, eu a acompanhei, pois deveria ficar com ela no hospital. No entanto, nem tudo ocorreu como esperávamos.
Deixei mamãe internada e fui para a casa de meu tio. A cirurgia foi realizada na tarde do dia seguinte. A organização do hospital permitiu-me vê-la apenas por alguns instantes após a cirurgia, e aparentemente ela estava bem.
No dia seguinte, fui novamente visitá-la. Contudo, desta vez, ela não parecia muito bem. Apesar de estar com muita diarreia, as enfermeiras diziam que era normal. Ela pediu desesperadamente que eu ficasse ao seu lado, mas não obtive permissão. Assim, a deixei sozinha por mais um dia. Durante toda aquela noite mamãe passou mal. E, quando o médico foi visitá-la para dar alta, encontrou-a quase morta. Seu quadro de desidratação era grave. Ninguém sabia a causa do problema.
Na hora da visita, o médico já estava me esperando. Ele precisava de autorização para fazer uma nova cirurgia e descobrir o que tinha dado errado. Em dado momento, ele falou que a vida de mamãe dependeria da sua resistência.
Era minha vez de passar mal. Questionei por que tudo aquilo estava acontecendo. Três horas se passaram até que vi minha querida mãe passando desacordada em cima de uma maca, indo direto para a UTI. Foi um momento muito triste, pois diversas vezes tive medo de perdê-la. O problema havia sido uma úlcera que tinha estourado e infeccionado toda a região abdominal.
Por mais de um mês acompanhei o sofrimento dela. Foram quatro cirurgias e dezesseis dias sem poder colocar água na boca. No entanto, ela resistiu a tudo, por intermédio do poder de Deus. O mais interessante era que ela ainda mantinha o bom humor, apesar do medo de morrer.
Creio que a vida de minha mãe foi preservada por causa das muitas orações em seu favor. As orações intercessoras fizeram a diferença. No fim de tudo, o médico falou que só Deus poderia ter salvado sua vida, pois seu caso tinha sido muito grave
Querido Deus, obrigada por sempre ouvir nossas orações e atendê-las de acordo com a Sua vontade. Jesus salvou nossa vida uma vez na cruz, e salvou a vida de minha mãe uma segunda vez. Sou grata e feliz por Sua resposta. Deus também pode fazer um milagre em sua vida. Confie nEle!
Flávia Tiburtino de Andrade Sales
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[cv_toggle title=”Segredo Revelado – Quinta, 8 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-08″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 8 de outubro de 2015″]
Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e faça resplandecer o Seu rosto sobre nós. Salmo 67:1
Francisca trabalhava na feira, com seu esposo. Sua vida era muito difícil. Ganhavam pouco e as despesas do lar eram altas, pois o casal tinha oito filhos. Ao conhecer a mensagem adventista, ela enfrentou oposição de seu esposo, porque ela decidira guardar o sábado e esse costumava ser o dia em que a feira dava mais lucro. Mesmo assim, ela continuou estudando a Bíblia e decidiu ser batizada. Quando contou ao esposo sobre sua decisão, ele disse: “Você não pode ir para essa igreja. E o trabalho no sábado? Se você não trabalhar aos sábados, nós vamos morrer de fome. Você vai à igreja para dar dinheiro ao pastor? Se insistir nessa ideia, vou abandonar você.”
Francisca ficou chocada, pois seus filhos eram pequenos, e criá-los sem o esposo realmente seria muito difícil. Os dias se tornaram tristes e sombrios para ela. Muitas lágrimas foram derramadas e muitas orações elevadas ao Céu.
Cada dia, ela buscava forças em Deus, e uma convicção forte tomou conta de seu coração. Independentemente de ser abandonada pelo esposo ou não, ela decidiu ficar ao lado de Cristo e ser batizada. Seu esposo, mesmo contrariado, aceitou ir trabalhar sozinho aos sábados na feira. Entretanto, ele não concordava com os dízimos e as ofertas que ela devolvia. Mesmo assim, ela se conservou fiel e os devolvia escondido.
Passado algum tempo, as coisas foram mudando em seu lar. As bênçãos foram derramadas de tal forma que seu esposo perguntou: “O que está acontecendo? Por que tanta fartura? Nunca tivemos tantas coisas. Os bezerrinhos da nossa vaca morriam, e agora estão vivos e saudáveis. Tínhamos somente uma vaca, e agora estamos com quatro, mais os filhotes. O lucro do leite vendido está sendo muito bom. Nunca vi algo assim. O que será que está acontecendo?”
Então, Francisca revelou o segredo a ele: “É que eu devolvo os dízimos e as ofertas escondidos de você. E Deus está nos abençoando ricamente, como prometeu em Sua Palavra.” Ele, então, falou: “Se for assim, você pode vender tudo o que tem aqui e devolver seus dízimos e suas ofertas. Pensando bem, eu também quero conhecer esse Deus e pertencer a essa igreja.”
A alegria de Francisca foi tanta que até hoje ela se emociona ao relembrar a decisão do esposo. Ela procurou alguém para lhe dar estudos bíblicos, e ele foi batizado, permanecendo fiel à Palavra de Deus, guardando o sábado e devolvendo seus dízimos e suas ofertas, até o dia em que ele descansou no Senhor.
Francisca pôde ver e sentir de perto a promessa de Deus para os que são fiéis. Verdadeiramente, Deus abriu as janelas dos Céus e derramou bênçãos sem medidas em seu lar. Obrigada, meu Deus!
Francisca Cândida de Araújo Moreira
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[cv_toggle title=”Deus Se Importa – Sexta, 9 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-09″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 9 de outubro de 2015″]
E depois que o meu corpo estiver destruído e sem carne, verei a Deus. Eu O verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro! Jó 19:26, 27
Eu tinha sido intimada a escrever alguma coisa para este devocional. Os meses estavam passando rapidamente. Até que, numa determinada manhã tive a resposta de Deus sobre o que escrever.
Meu último ano havia sido de saudades e solidão. A viuvez é uma fase triste para quem perdeu um companheiro com quem conviveu por mais de quatro décadas. Tinham sido anos cheios de expectativas, desafios, conquistas, sonhos realizados, metas alcançadas. Com dias felizes, outros nem tanto, mas todos eles repletos das bênçãos de Deus.
O que eu mais apreciava em meu esposo era seu amor pela natureza, especialmente pelas flores. Desde nossos primeiros anos juntos, ele não deixava de me presentear com flores. Aniversário, Dia das Mães, Dia dos Namorados… Às vezes, era apenas um pequeno ramalhete. Outras vezes, eram flores mais sofisticadas, como orquídeas.
Os anos correram céleres, e chegou o tempo quando as forças se vão, e o corpo já não responde aos desejos da mente. E as flores? Não as ganharia mais?
Elas continuaram a chegar, pois uma de minhas irmãs servia de cúmplice, e as flores chegavam na data certa. A última flor que ganhei de meu esposo tinha sido uma linda orquídea; aliás, eram duas plantas em um vaso só.
Depois, veio o agravamento da doença e a morte. As flores também morreram. Transplantei a planta para um novo vaso. A plantinha resistiu, apesar de, às vezes, quase morrer de sede ou afogada, pois realmente faltou trato. Meu abatimento se refletia em todos os meus atos. Pensei que nunca mais teria flores como as enviadas por meu esposo. Mas estava enganada. Deus estava preparando uma surpresa para mim.
Minha irmã chamou minha atenção para a orquídea que parecia ter estado adormecida. Sem que eu percebesse, surgiram botões por trás dela e se abriram em duas lindas e grandes flores. Eram de um amarelo brilhante com nuança de um vermelho vivo. Fiquei emocionada!
Aquelas flores eram um testemunho visível de um Deus que Se importa com Seus filhos, sejam quais forem suas necessidades: físicas, sentimentais ou espirituais. Elas me deram esperança de que “depois que o meu corpo estiver destruído […], verei a Deus. Eu O verei com os meus próprios olhos; eu mesmo, e não outro”. Verei o Rei no esplendor de Sua glória, juntamente com os santos ressuscitados. Juntos cantaremos o cântico de vitória.
Mal posso esperar o dia em que andaremos pelas ruas da Cidade Santa, onde flores e pessoas jamais morrerão.
Abigail R. Liedke
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[cv_toggle title=”Demoras Providenciais – Sábado, 10 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-10″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 10 de outubro de 2015″]
Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor. Salmo 27:14
Eu estava deixando Londres para trás, após uma reunião com mulheres de muitos países europeus, e meu coração transbordava com as bênçãos que havíamos recebido e com a visão que havíamos compartilhado. Ao chegar ao aeroporto, um anúncio me chamou a atenção: o Voo 923, para Washington, DC, estava atrasado por causa do nevoeiro. Imediatamente pensei: Quantas horas terei que esperar antes de poder ir para casa? Por que os atrasos? Por que agora? Ninguém gosta de ver um anúncio de atraso quando está sonhando em chegar à sua casa.
Contudo, como viajante que já passou por muitos voos cancelados, postergados, adiados e remarcados, passei a confiar em que Deus sempre dirige meus passos. Chego a ter o interesse de saber quem Deus colocará ao meu lado no portão de embarque, no avião ou em algum restaurante de aeroporto, devido a um atraso inesperado.
Lemos que José esperou na prisão por dois anos inteiros – e isso depois que o copeiro foi libertado. Não se menciona quanto tempo ele esteve encarcerado antes disso. Deus usou os longos anos de espera na prisão para ensinar a José paciência e dependência. Deus colocou José numa sala de espera e o deixou ali até que ele aprendesse algumas lições muito valiosas. Deus ensinou José a esperar no Senhor e a confiar nEle a despeito das demoras. As demoras de Deus não são, necessariamente, negativas Suas.
Você já esteve numa dessas salas de espera na vida? Estou falando de um tempo em que parecia que o Senhor havia Se esquecido do seu endereço, um tempo em que você se perguntou se suas orações estariam sendo atendidas. Nada acontecia conforme o planejado, e parecia que Deus não Se interessava por você ou por sua necessidade. Demoras providenciais nunca são fáceis, mas têm o desígnio de ajustar o foco de nossa fé e aumentar nossa dependência de Deus.
Esse é o tempo de chegar a conhecer o caráter de Deus, de crescer em confiança – por meio de Sua Palavra e pelo tempo que passamos com Ele. Você não precisa esperar até chegar à sala de espera.
Algumas de nós nos encontramos na sala de espera de Deus. As portas não são feitas de ferro, mas estão trancadas. Como reagimos? Permita-me um lembrete – permita-me animá-la: não imagine, por um momento sequer, que Deus a abandonou. Deixe que Ele faça Seu trabalho. Abra Sua Palavra. Busque Sua face. Conte-Lhe o que está no coração. Jogue-se em Seus braços e confie nEle como nunca antes. Reflita cada dia sobre Seu caráter. Recapitule Suas promessas e observe o que Ele está fazendo. Coloque-se novamente à disposição dEle.
Raquel Queiroz da Costa Arrais
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[cv_toggle title=”Inapta – Domingo, 11 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-11″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 11 de outubro de 2015″]
Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. 1 Coríntios 15:57
Não era a primeira vez que eu era reprovada em alguma coisa, embora sempre tenha me esforçado para fazer tudo com dedicação. Entretanto, dessa vez, me senti muito frustrada. Meu teste para tirar a habilitação havia sido tenso, e eu já esperava pelo resultado negativo. Embora durante as aulas tudo tivesse parecido tranquilo, de alguma forma não consegui provar aos meus examinadores que era seguro ter-me como motorista por aí.
Quando entrei na internet para conferir o resultado, lá estava a expressão “INAPTA”. Como me senti mal ao ler aquilo! Não tenho permissão para dirigir, sou inapta, incapaz (ainda). A tal palavra me perseguiu o dia todo. Mesmo tentando me distrair com outras coisas, ouvia ressoar, lá dentro: inapta, inapta, inapta…
Finalmente, me rendi ao desânimo e comecei a pensar em quantas outras coisas sou inapta: Não sei costurar, cantar, tocar piano, cozinhar, como gostaria de… e a lista foi aumentando. Então, um pensamento me fez parar: Sou inapta quanto à minha salvação também!
Essa ideia, ao invés de me apavorar, me confortou! Apesar de tudo o que eu faço, de quantos livros leio, ou de quantas vezes por semana vou à igreja, meu cadastro de entrada para o Céu continua esboçando a mesma palavra: INAPTA. Toda a teoria que sei sobre salvação, todo o esforço prático para demonstrar minha capacidade, e, quem sabe até meu suposto merecimento, não mudam minha condição de inaptidão para o Céu.
E é aí, graças a Deus!, que entra Jesus. De alguma forma, Ele não lê as palavras escritas a meu respeito. Ele não leva em conta os rótulos que foram fixados ou as provas concretas de minha incapacidade. Ele cobre com Seu sangue as primeiras letras da palavra, e, diante do Pai, Ele me torna APTA para a salvação. Que bênção é, para mim, depender de Seu amor, não da minha capacidade!
Obrigada, Senhor, por me tornar apta, pelo Seu sangue, àquilo que nunca conseguiria por meus méritos. Obrigada por não levar em conta minhas habilidades – ou a falta delas – para me conceder a permissão para a maior de todas as conquistas: o Céu.
Sabrina Rostirolla Souza
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[cv_toggle title=”Alcançando o Alvo – Segunda, 12 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-12″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 12 de outubro de 2015″]
Como flechas nas mãos do guerreiro são os filhos nascidos na juventude. Salmo 127:4
Durante muitos anos, o arco e a flecha foram uma arma de guerra importante. Antigamente, povos que manejavam bem esses instrumentos possuíam grandes vantagens militares. No entanto, com o passar dos anos, o desenvolvimento de novas técnicas bélicas fez com que essa atividade ficasse mais restrita à diversão e à prática esportiva. O objetivo principal é fazer com que a flecha, dirigida de forma precisa, alcance o alvo.
No Salmo 127, ao falar da devida relação entre pais e filhos na educação, Salomão compara as crianças a flechas nas mãos dos pais, os “arqueiros”. Essa bela metáfora quer enfatizar como os filhos devem ser guiados para que o “alvo” seja alcançado. A analogia também mostra o proveito que uma educação eficaz traz para a família, da mesma maneira como, nos tempos antigos, o adequado manejo das flechas resultava em benefícios.
No entanto, circunstâncias adversas e, sobretudo, a falta de habilidade são empecilhos para que a flecha não encontre o alvo. E na educação, que cuidados os “flecheiros” precisam ter para que o “alvo” seja alcançado?
É necessária a consciência de que a natureza humana é caída, sendo essa também a realidade das crianças. Com isso em mente, os pais terão uma visão adequada da infância e, com amor, disciplinarão seus filhos, moldando o caráter deles de acordo com Jesus, nosso modelo. Nesse sentido, é essencial que as famílias usem a Bíblia como manual prioritário em sua prática educativa.
O bom flecheiro sabe o que está fazendo e executa todos os movimentos para alcançar seu objetivo. Da mesma forma, a educação precisa ser intencional. Os pais precisam planejar suas ações e agir com base nos parâmetros estabelecidos. Os comandos precisam ser pensados previamente e calculados de forma que possam ser exequíveis e apropriados para a faixa etária da criança.
Coerência também é fundamental. As crianças estão sempre atentas à conduta dos adultos e conseguem perceber quando esta não é condizente com o que foi falado. Segundo Ellen White, “Salomão não disse: ‘Dize ao menino o caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele’. Mas: ‘Instrui ao menino no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele’” (Orientação da Criança, p. 38, itálicos acrescentados). Esse texto diferencia os conceitos “dizer” e “instruir”. O primeiro restringe-se a palavras vazias; o segundo envolve ensino e prática. A educação só se torna efetiva com coerência.
As “pequenas flechas” nas mãos de “hábeis flecheiros”, orientados pelo Espírito Santo, poderão alcançar o “alvo” maior: a vida eterna. Nesse processo, pais e filhos serão felizes, e a família estará protegida e edificada.
Ariane Damascena Modolo de Oliveira
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[cv_toggle title=”Livramento Sobre a Ponte – Terça, 13 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-13″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 13 de outubro de 2015″]
Quando você atravessar as águas, Eu estarei com você; quando você atravessar os rios, eles não o encobrirão. Quando você andar através do fogo, não se queimará. Isaías 43:2
Trabalhar no Norte do Brasil foi a mais inusitada experiência da minha vida. Meu marido e eu éramos recém-casados quando recebemos o chamado para trabalharmos na Transamazônica. Eu, muito nova, esposa de pastor, longe da família… Tudo era muito novo. Era uma aventura viajar por estradas de barro e pedras, interditadas, com pontes carcomidas pelo tempo.
Um dia, quando viajávamos de uma cidade para outra, o pneu do carro deslizou para um buraco bem no meio da ponte, que era de madeira. Fiquei apreensiva, pois o carro estava interditando a passagem. Carro algum podia passar por ali, até que o nosso fosse retirado.
Parece meio cômico, mas, naquele momento, enquanto meu esposo me orientava para eu retirar o carro do perigo, começou a sair fumaça do capô. Fiquei desesperada. Então, saí do carro e me afastei da ponte. Enquanto meu esposo tentava detectar o problema, comecei a clamar ao Senhor por ajuda. Naquele momento, meu coração disparou diante do medo de estar num lugar tão deserto, sem ninguém para nos ajudar, em cima de uma ponte velha. Senti uma dependência tão grande de Deus como nunca antes eu havia sentido. Comecei a chorar e entreguei o único bem material que tínhamos, o nosso carrinho, e a nossa vida nas mãos do Senhor.
É interessante que, naquele espaço de tempo, aproximadamente uma hora, nenhum carro passou por ali. Então, de repente, como que uma mão levantou nosso carro. Sentimos o livramento de Deus nos tirando daquele lugar perigoso e pudemos continuar nosso trabalho. Que lição de dependência de Deus!
Passamos alguns anos trabalhando naquela região, para nossa alegria e aperfeiçoamento da nossa vida espiritual. Sou muito grata a Deus pelas experiências vividas na Transamazônica, uma geografia complicada, uma região de difícil acesso, mas um lugar propício para um encontro pessoal com Deus.
Que, neste dia, você entregue sua vida inteiramente nas mãos do Senhor e saiba que Ele cuidará de você. Sinta-se completamente dependente dEle e o melhor será feito em sua vida. Não importa a situação que enfrente, a mão de Deus estará sobre você.
Valdira Vidal de Souza Soares
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[cv_toggle title=”Mimo de Deus – Quarta, 14 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-14″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 14 de outubro de 2015″]
Senhor, Tu estabeleces a paz para nós; tudo o que alcançamos, fizeste-o para nós. Isaías 26:12
Meu marido recebera um chamado para servir a Deus na Casa Publicadora Brasileira. Como obreiros sujeitos a muitas mudanças, tínhamos sido anteriormente forçados a vender os armários a fim de poder ocupar um apartamento provido desse recurso em todos os cômodos. Foi com dor no coração que tivemos que vendê-los, pois eles eram de madeira maciça e imaginávamos que ficariam conosco até a volta de Jesus.
Diante do novo chamado, o problema: nossa nova moradia teria armários para os quartos? Oramos a Deus pedindo que nos ajudasse, pois no momento não dispúnhamos de recursos para comprá-los.
Ao chegar à nova cidade e começar a busca por uma casa, nenhuma possuía armários e, segundo alguns amigos, isso não fazia parte da cultura local. Continuamos orando e pedindo que o Senhor nos ajudasse a contornar o problema.
Ao chegar a uma imobiliária, fomos informados pelo corretor de que ele dispunha de um imóvel dentro das especificações apresentadas. No horário marcado, lá estávamos nós, ansiosos, expectantes, na certeza de que algo bom nos aguardava.
O corretor abriu o portão da garagem que ficava nos fundos da casa e nos pediu desculpas, pois não estava com a chave da porta principal. Ao entrar na garagem, percebi que havia um pequeno armário embutido e orei baixinho: Senhor, obrigada, mas não Te pedi um armário na garagem.
Ao entrar na cozinha, havia armários também, e uma boa despensa com prateleiras suficientes para guardar o que precisasse.
Obrigada, Senhor!, eu orava baixinho, mas ainda não havia visto os quartos que, para minha alegria, também tinham armários em toda a parede.
No entanto, a maior surpresa ainda estava no cômodo que seria o nosso quarto, pois, além dos grandes armários, ao abrir a janela-balcão, divisei do outro lado do muro uma grande acácia florida, com bonitos cachos de flores amarelas. Lágrimas de gratidão rolaram pelo meu rosto enquanto expressava minha oração mais uma vez por esse mimo especial:
Obrigada, Senhor, porque além dos armários em toda a casa, Tu ainda plantaste uma acácia, minha árvore favorita, como demonstração do Teu eterno amor por mim.
Como deixar de amar esse Deus que nos conhece tão bem e que nos dá evidências de Sua bondade, suprindo a necessidade de uma filha nos pequeninos detalhes?
Louvo ao Senhor porque Ele é bom e a Sua misericórdia dura para sempre.
Odiléia Lindquist
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[cv_toggle title=”Apenas um Toque – Quinta, 15 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-15″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 15 de outubro de 2015″]
Porque pensava: “Se eu tão somente tocar em Seu manto, ficarei curada.” Marcos 5:28
A mulher enferma do texto acima entendeu que precisaria apenas tocar nas vestes de Jesus para ser curada. Ela acreditou nos milagres que Jesus estava realizando por onde passava. Contudo, havia uma multidão impedindo-a de vê-Lo e de chegar até Ele. Se tivesse uma oportunidade de tocá-Lo, sua vida poderia ser completamente restaurada.
A descrição feita no Evangelho de Marcos mostra uma mulher doente por 12 anos, com uma hemorragia grave. Ela já tinha perdido tudo o que possuía, ao buscar a cura por meio dos médicos conhecidos na época. No entanto, sua situação só piorava.
Buscar a cura por meio de um toque, e ainda apenas nas vestes de Jesus, era uma opção totalmente nova para ela. Entretanto, essa mulher acreditou que Jesus tinha o poder necessário para transmitir a cura que ela tanto almejava.
Apesar da dificuldade de movimentação e do sofrimento que, para ela, havia se tornado natural, a mulher conseguiu estender a mão e tocar nas vestes de Jesus. A multidão não foi capaz de impedir que ela agisse como estava pensando.
Jesus não deixou que seu gesto passasse despercebido. E, com Seu infinito amor, Ele olhou para a mulher, que já estava curada. Lançou, então, a pergunta: “Quem me tocou?” Ela sabia que Ele estava Se referindo ao seu toque. Mesmo trêmula, ela prostrou-se diante dEle e relatou todo seu sofrimento. Dos amorosos lábios, ela ouviu a suave voz: “Filha, a sua fé a curou! Vá em paz e fique livre do seu sofrimento” (Marcos 5:34).
O toque da fé! Li em um artigo de um filósofo francês que os primeiros passos que o filho dá em direção aos pais são uma demonstração de confiança e amor por aqueles que sempre estiveram presentes. E é mesmo muito importante que os filhos saibam que estaremos sempre disponíveis, aconteça o que acontecer. Assim, a confiança é fortalecida. É nossa responsabilidade transmitir às crianças esse mesmo sentimento por Jesus.
Meu esposo e eu somos aprendizes na educação das nossas filhas. Sempre procuramos entendê-las e buscamos diariamente sabedoria divina para atender às necessidades delas, pois ainda estão em formação. Queremos contribuir para que elas entendam e adquiram a noção de que devem buscar a Cristo e tocá-Lo com fé. Não queremos estar na posição da “multidão”, impedindo que nossas filhas cheguem até Jesus. Desejamos que nossas crenças, valores e amor sejam um indício forte de como é possível viver pela fé, confiando no único Salvador que cura e restaura.
Somos apoiados pelo sábio conselho de Ellen White: “Persisti em semear a semente para o tempo e a eternidade. Todo o Céu está observando os esforços do pai cristão” (O Lar Adventista, p. 316). Que essa seja sua experiência também!
Nerysângela Tavares Silva Bezerra
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[cv_toggle title=”O Mistério do Dinheiro – Sexta, 16 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-16″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 16 de outubro de 2015″]
Antes de clamarem, Eu responderei; ainda não estarão falando, e Eu os ouvirei. Isaías 65:24
Eu já havia ouvido muitas histórias impressionantes sobre a resposta de Deus às orações. Hoje, porém, minha memória se voltou para um fato que aconteceu há mais de 18 anos, e que me fez entender que, muitas vezes, você pode ser o instrumento que Deus usará para responder à oração de alguém, mesmo sem saber.
Parecia um dia normal de trabalho. Como secretária da gerência de Redação, tinha muitas atividades para realizar naquele dia. Entre outras coisas, sobre a minha mesa estavam as correspondências que meu chefe tinha deixado. Ele já havia respondido às várias cartas que tinham chegado e eu só precisaria, nesse caso, passar cola e fechar os envelopes antes de despachá-las. Nenhuma novidade nisso. E eu não me dei conta de que um milagre estava acontecendo por meio de um gesto tão simples, do qual eu e meu chefe só tivemos conhecimento alguns dias depois.
Muito comovida, uma senhora escreveu para ele agradecendo o dinheiro que tinha sido enviado junto com a resposta de uma carta que ela escrevera dias antes. Estava tão impressionada porque, apesar de estar passando por problemas financeiros, ela não tinha mencionado isso na carta em nenhum momento, e ele tivera a sensibilidade de lhe enviar duas notas de 10 reais.
Quando leu a carta, meu chefe não entendeu nada. Afinal, ele não se lembrava de ter mandado dinheiro algum dentro da carta. Entretanto, quando ele mencionou o fato para mim, lembrei-me do que havia acontecido naquele dia, e as coisas começaram a fazer sentido. Enquanto os envelopes estavam sobre a minha mesa para eu fechá-los, uma das funcionárias da CPB me entregou exatamente 20 reais, para quitar uma dívida de algo que ela tinha comprado de minha irmã. Eu peguei o dinheiro e imaginei que tinha guardado em alguma gaveta. No entanto, no fim do dia, procurei por todos os lugares e não encontrei o dinheiro em lugar algum. Sem alternativa, paguei do próprio bolso a importância para minha irmã. Afinal, eu tinha ficado responsável por ele. Não tinha entendido, até aquele dia, o mistério do sumiço do dinheiro.
Até hoje, não sei como o dinheiro foi parar dentro de um daqueles envelopes. Contudo, o fato é que ele foi parar no envelope certo e ajudou alguém que estava em necessidade. Deus estava atento e cuidou para que a oração que ainda estava no coração daquela senhora fosse atendida. Meu chefe e eu ficamos felizes porque, sem saber, fomos usados para ajudar de alguma forma.
A propósito, a senhora mencionou na carta de agradecimento que o dinheiro foi muito abençoado e até rendeu, pois ela comprou o remédio que a mãe dela precisava e ainda ajudou um vizinho com o que sobrou. Fico imaginando quantos outros mistérios serão revelados quando estivermos no Céu!
Andréa Cordeiro
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[cv_toggle title=”Se Meu Povo… – Sábado, 17 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-17″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 17 de outubro de 2015″]
Se o Meu povo, que se chama pelo Meu nome, se humilhar e orar, buscar a Minha face […], dos Céus o ouvirei. 2 Crônicas 7:14
Christian Führer, um jovem alemão, pastor em Leipzig, começou a abrir as portas de sua igreja cada segunda-feira à tarde para oração. Isso aconteceu em 1982. Essas sessões de oração foram crescendo e aumentou muito o número de intercessores na igreja Nikolai.
Um movimento nacional pela liberdade nasceu ali, tendo como berço a oração. Em meio às muitas crises, esse grupo permaneceu unido em oração.
Dezenas de milhares de pessoas nos bairros, vilas e cidades do leste da Alemanha se juntaram aos intercessores de Leipzig. Numa segunda-feira à noite, no mês de outubro de 1989, cerca de um milhão de pessoas estavam orando pela liberdade. E ela foi alcançada. Finalmente, aconteceu a queda do muro de Berlim no dia 9 de novembro daquele ano. Foram sete anos em oração pela liberdade.
Vinte anos após a queda do muro de Berlim, comentando sobre a grande necessidade de intercessão diligente, o pastor Christian declarou: “Percebemos que se parássemos de orar não haveria esperança para uma mudança na Alemanha.”
Um ex-oficial do governo comunista, que havia trabalhado com a Stasi (polícia secreta do leste da Alemanha), declarou: “Estávamos prontos para qualquer coisa, menos para velas e orações.”
No passado, a jovem rainha Ester mobilizou seu povo para que também orasse pela liberdade. Juntos, clamaram pela intervenção divina, e o Senhor respondeu.
A experiência do pastor Christian e dos milhares de pessoas que clamaram a Deus pela liberdade de uma nação prova o poder maravilhoso da oração também em nossos dias.
E você? Por quem tem intercedido? Pelo que tem clamado? Por algum familiar, por amigos, por alguma situação específica? Tem feito uso dessa poderosa ferramenta para abençoar pessoas?
Apesar de estarmos ocupadas demais, cansadas demais, o Senhor tem uma promessa para a nação e para o povo que O buscam. As promessas dEle são verdadeiras, e Ele prometeu nos ouvir.
Você tem a oportunidade, hoje, de apresentar diante do Senhor seu clamor pessoal e também de orar pelo clamor daqueles que confiam em você como intercessora de poder.
Wiliane Steiner Marroni
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[cv_toggle title=”Quando não Sabemos o que Fazer – Domingo, 18 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-18″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 18 de outubro de 2015″]
Não sabemos o que fazer, mas os nossos olhos se voltam para Ti. 2 Crônicas 20:12
Era o final do ano de 1998. A empresa em que meu esposo trabalhava havia entrado em falência. Foi um ano difícil. Morávamos em um bom apartamento em um bairro nobre de Salvador, BA, com nossos filhos pequenos que, na época, tinham dois e três anos de idade. Estávamos aflitos! O que fazer? Para onde ir?
Meu esposo acalentava o desejo de fazer Teologia. Fez o vestibular no IAENE e teve sucesso. Passou na prova! Entretanto, Teologia não é como qualquer outro curso. Para estudar para ser um pastor é preciso sentir o chamado de Deus.
Não tínhamos como pagar o curso e nos manter, caso fôssemos para o IAENE. De qualquer forma, fomos até lá procurar uma casa para morar. Contudo, nossa procura foi em vão. Todas as casas já haviam sido alugadas. Voltamos tristes para Salvador; porém, confiantes no Senhor.
Após três dias, já estávamos desanimados. Não sabíamos ainda o que fazer. Oramos e entregamos o problema ao Senhor. O interfone tocou. Era o porteiro dizendo que havia uma imobiliária interessada em alugar nosso apartamento. No outro dia, o corretor trouxe um cliente que, após olhar o nosso apartamento, foi embora sem dar uma resposta.
Era quinta-feira, e precisávamos saber qual era a vontade de Deus. Orei ao Senhor e pedi uma prova da vontade dEle quanto a meu esposo fazer Teologia. A prova era que, se até o domingo, conseguíssemos alugar nosso apartamento e também encontrar uma casa disponível no IAENE, teríamos a certeza de que o Senhor estava chamando meu esposo para o ministério.
No domingo pela manhã, recebi a ligação da imobiliária. O corretor me pediu desculpas por estar ligando no domingo, mas disse que precisava fechar o negócio conosco já na segunda, pois o cliente havia gostado do apartamento e precisava se mudar logo.
À tardinha, uma senhora chamada Ana Lúcia nos ligou e perguntou se queríamos morar de aluguel na casa da mãe dela. A casa não estava para alugar, mas ela sentiu vontade de alugar para nós. Aceitei sem nem ter visto a casa. Liguei para o corretor e dei a resposta positiva para o aluguel do apartamento. Era o pôr do sol de domingo e Deus nos mostrou Sua vontade. Chorei e agradeci ao Senhor pelo Seu chamado e por Sua providência.
Alugamos nosso apartamento e pude inclusive pagar minha faculdade com esse recurso. Fiz o curso de Fisioterapia no IAENE.
Deus nos susteve e nada nos faltou naqueles quatro anos. Ele é fiel e responde às nossas orações. Ele nos mostra Sua vontade se O buscarmos de todo o coração.
Adriane Magalhães Lula Santana
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[cv_toggle title=”Um Sapato de Cada Cor – Segunda, 19 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-19″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 19 de outubro de 2015″]
Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? Isaías 55:2
Recordando algumas fases da minha infância, lembro-me de que, sendo de uma família humilde e sem muitos recursos, meus pais trabalhavam muito e ganhavam pouco, apenas o suficiente para sustentar, com coisas básicas, uma família com sete filhos. Havia muitas pessoas generosas que nos davam muitas coisas, como brinquedos, roupas, livros para os nossos estudos e material escolar. Contudo, nunca ganhávamos sapatos!
Eu tinha uma irmã mais velha, e sempre que os calçados dela ficavam apertados, minha mãe os passava para mim e comprava calçados novos para ela.
Eu questionava e ouvia sempre os mesmos argumentos: “Filha, os sapatos dela estão em boas condições de uso e servem perfeitamente para você.” Aquilo me incomodava e eu dizia: “Quando eu crescer, quero trabalhar, ganhar dinheiro e vou comprar um sapato de cada cor!”
O tempo passou, eu cresci e comecei minha vida profissional, sem nunca me esquecer do meu sonho de infância. E confesso que até hoje as lojas de sapato me fascinam!
Entretanto, por que me preocupar com coisas simples e insignificantes, se, quando caminho com Deus, Ele pode preservar não só os meus sapatos, mas os meus próprios pés e a minha vida? Enquanto o povo de Israel caminhava pelo deserto, durante os 40 anos, seus sapatos e roupas foram preservados; eles não se desgastaram.
Aos poucos, fui percebendo que muito mais importante do que ter um sapato de cada cor é ter pés perfeitos, que me levam para o trabalho, para a igreja, para visitar as pessoas as quais amo e para espalhar a semente da mensagem de salvação. Esses pés que me permitem andar, que seguem humildes e nobres sem nunca reclamar, que sustentam o peso do meu corpo, sem reclamar que o fardo é pesado demais.
E isso me leva a pensar nos aleijados, deformados ou amputados, que em uma cadeira de rodas ou apoiados em uma muleta ou bengala, aguardam o grande dia da volta de Jesus, quando poderão saltar e correr com os próprios pés, perfeitos, em direção ao Criador e Redentor.
Peço a Deus diariamente: Senhor, dá-me um coração agradecido. Ajuda-me a enxergar as coisas que tenho e valorizá-las. Que dos meus lábios saiam sempre palavras de gratidão e louvor, pois o Senhor tem me dado muito mais do que realmente preciso!
Neide Lino Macedo Wutzow
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[cv_toggle title=”Só Mais um Pouco – Terça, 20 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-20″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 20 de outubro de 2015″]
O choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria. Salmo 30:5
A cada dia que percorremos a estrada da vida, nos surpreendemos. Quando pensamos que tudo está bem, eis que uma tempestade se aproxima sorrateiramente. Cada uma de modo diferente e com suas características. Às vezes, ela vem em forma de trovoadas e relâmpagos, que nos causam pavor e medo. Outras vezes, ela vem tão devagarzinho que até aparenta não ser nada grave… Contudo, as consequências são desastrosas. Algumas vêm com forte vento, outras com chuva torrencial. Umas passam logo, outras demoram.
O certo é que as tempestades sempre nos amedrontam, assim como as decepções da vida que enfrentamos diariamente, em diferentes situações.
Da mesma maneira que as tempestades vêm, elas se vão. Assustam, mas não vêm para ficar, são passageiras. Assim são os problemas e as decepções que a vida nos reserva. Não precisamos ficar assustadas, enclausuradas. Assim como vêm, eles se vão…
Enquanto estivermos do lado de cá da eternidade, teremos que conviver com essa dura realidade. O sofrimento, as lágrimas, as decepções vêm de forma diferente para cada um. No entanto, o conforto da Palavra de Deus é o mesmo para todos. “O choro pode persistir uma noite, mas de manhã irrompe a alegria.”
Assim como as tempestades vêm e se vão, o sofrimento também vem e se vai, deixando atrás de si apenas alguma cicatriz que o tempo se encarregará de abrandar.
Ao olhar para trás, você verá que nos momentos de dor, o Céu esteve mais perto de você. Certamente, foi nos momentos de angústia que você agarrou as mãos de Jesus com mais força, implorando por ajuda, pois essa era sua única esperança.
Foram as lágrimas que você deixou rolar no colo de Jesus que fizeram você se sentir mais forte para continuar a caminhada rumo ao Céu. Foram os gemidos de dor, que ninguém ouviu, que fizeram você confiar mais no Amigo Eterno. A certeza de que Ele está sempre perto de você deve fazê-la sentir-se como filha única e especial.
Se estiver passando por alguma tempestade neste momento, apegue-se mais firmemente às promessas de Jesus. Em breve, tudo passará e logo a alegria virá.
Como diz o conhecido hino do quarteto Arautos do Rei, “é só um pouco mais”!
Edit Fonseca
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[cv_toggle title=”Cristo Guia o Meu Viver – Quarta, 21 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-21″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 21 de outubro de 2015″]
O vento sopra onde quer. Você o escuta, mas não pode dizer de onde vem nem para onde vai. Assim acontece com todos os nascidos do Espírito. João 3:8
Há momentos em nossa vida em que as coisas acontecem e não sabemos o porquê. Nossos caminhos se cruzam e, entre as milhares de pessoas que encontramos, poucas se tornam amigas.
O ano era 1986. Um convite, um desafio, uma afronta? Não. O início de um relacionamento com altos e baixos, porém duradouro. Pessoas que faziam parte de um mundo onde a palavra utopia era bastante corriqueira. O mundo dos equilibristas, um mundo de poesias e canções, onde costumavam dizer que dois mais dois são cinco. Que realidade era essa? Que pessoas eram essas? Nenhum revoltado ou drogado. Nenhum bagunceiro ou arteiro. Pessoas como você e eu buscando se encontrar e admirar a beleza de um mundo que lhes apresentava uma realidade, talvez, diferente da sonhada. Jovens buscando acertar na vida.
Todos tinham uma vida boa e moravam com suas famílias. Aos fins de semana, saíam para se divertir: tocavam, cantavam e representavam. Estavam sempre juntos, brincando, sorrindo, chorando. Sentimentos esses que acompanham a cada um deles até hoje. Um dia, todos eles se ocuparam com um assunto, que para algumas de suas famílias, e até mesmo para alguns deles, era algo completamente alheio à realidade: “Bíblia, a Palavra de Deus.” Livro precioso que a muitos transforma. Não diferente do que acontece hoje, vimos, naquele ano, muitos deles sentirem a necessidade de ser transformados.
Em meio à confusão do início do que parecia uma “simples” aula de biologia, uma pergunta soou como uma expressão que acompanhou muitos anos de minha vida. Pensei: Lá vem esse crente com essa história de estudar a Bíblia!
Um querido professor fez o convite para os alunos irem ao laboratório da faculdade, no horário do almoço, a fim de estudar a Bíblia. Uma das alunas, que nunca havia imaginado estar naquele lugar e naquela hora estudando a Bíblia com um crente, compareceu ao encontro com o intuito de desmascará-lo. Ela queria mostrar, por A mais B, que tudo aquilo que estava na Bíblia não passava de histórias escritas por homens que viveram em um tempo muito longe da atual realidade.
Não o professor, mas sim aquele livro, derrubou todos os argumentos pré-elaborados. E não só isso; transformou corações. Há quem diga que essa transformação foi dolorosa; algo que fez muitos sofrerem. Entretanto, não há transformação sem sofrimento.
Esta é a minha história. Foi assim que experimentei a verdade simples de que Cristo é quem guia o meu viver. E até hoje sou feliz com essa descoberta!
Karin Simons Cândido
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[cv_toggle title=”Desapontados, mas não Desanimados – Quinta, 22 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-22″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 22 de outubro de 2015″]
Por causa da esperança que está reservada a vocês nos Céus, a respeito da qual ouviram por meio da palavra da verdade. Colossenses 1:5
Este texto foi relatado pela autora do livro Vida e Ensinos, (p. 54-56). Depois de muita investigação bíblica, pensava-se que 22 de outubro de 1844 era a data profetizada para a volta de Jesus. Milhares de pessoas acabaram desapontadas. Muitos desistiram e viraram as costas para Deus. No entanto, os que permaneceram fiéis foram sustentados e fortalecidos. Que esta leitura a ajude a reafirmar seu compromisso com Deus e com a verdade.
Ficamos desapontados, mas não desanimados. Resolvemos refrear-nos da murmuração naquela severa prova pela qual o Senhor nos estava purificando das escórias e refinando-nos como o ouro no fogo; resolvemos submeter-nos pacientemente ao processo de purificação que Deus julgava necessário para nós, e aguardar com paciente esperança que o Salvador remisse Seus filhos provados e fiéis.
Estávamos firmes na crença de que a pregação do tempo definido era de Deus. Foi isso que levou os homens a examinar a Bíblia diligentemente, descobrindo verdades que antes não haviam percebido. […] O mundo olhava para a nossa esperança como uma ilusão, e nosso desapontamento como o seu consequente malogro; entretanto, ainda que estivéssemos errados quanto ao que deveria ocorrer naquele período, não havia em realidade falta de cumprimento na visão que parecia tardar.
Aqueles que tinham esperado a vinda do Senhor não estavam sem consolação. Haviam obtido valioso conhecimento da pesquisa da Palavra. O plano da salvação estava mais claro em sua compreensão. Cada dia descobriam novas belezas nas páginas sagradas, e uma maravilhosa harmonia através delas todas, um texto explicando outro e não havendo nenhuma palavra empregada em vão.
Nosso desapontamento não foi tão grande como o dos discípulos. Quando o Filho do homem cavalgava triunfantemente para Jerusalém, esperavam que Ele fosse coroado Rei. […] Não obstante, dentro de poucos dias, esses mesmos discípulos viram seu amado Mestre, que acreditavam iria reinar no trono de Davi, estendido na torturante cruz, por sobre os fariseus zombadores e sarcásticos. Suas elevadas esperanças foram frustradas, e as trevas da morte os cercaram. Todavia, Cristo estava sendo fiel às Suas promessas. Doce foi a consolação que proporcionou a Seu povo, e rica a recompensa dos verdadeiros e fiéis. O Sr. Miller e os que com ele se achavam supuseram que a purificação do santuário, de que fala Daniel 8:14, significava a purificação da Terra pelo fogo antes de se tornar a habitação dos santos.
Isso deveria ocorrer por ocasião do segundo advento de Cristo; portanto, esperávamos aquele acontecimento no fim dos 2.300 dias-anos. Depois de nosso desapontamento, porém, as Escrituras foram cuidadosamente pesquisadas, com oração e fervor; e após um período de indecisão derramou-se luz em nossas trevas; a dúvida e a incerteza foram varridas.
Ellen G. White
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[cv_toggle title=”Proteção Divina – Sexta, 23 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-23″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 23 de outubro de 2015″]
Deus é o nosso refúgio e a nossa fortaleza. Salmo 46:1
Estava visitando uma prima em Cuiabá, com meu esposo e meus filhos pequenos, de 6 e 4 anos de idade.
Fazia parte da família que estávamos visitando um grande cachorro, que costumava ficar preso no quintal quando a família recebia visitas.
Estávamos conversando muito animados e conhecendo a casa, até que minha prima resolveu nos mostrar o quintal. As crianças foram as primeiras a correr para fora.
De repente, todos ficamos horrorizados ao contemplar uma cena terrível. Minha filha, de apenas 4 anos, começou a se aproximar do cachorro, que era bem maior que ela. Em seguida, vimos o animal se soltando da corrente e indo exatamente na direção da menina.
Em fração de segundos, pedi a Deus proteção e corri em direção a eles. Segurei na coleira do cachorro e mandei minha filha sair de perto. Em seguida, minha prima e outras pessoas vieram ao meu socorro.
Foi um susto tão grande que levou algum tempo para nos recompormos, mas sentimos que Deus estava ali cuidando de cada um de nós, e em especial da nossa pequena Camila, que nada sofreu.
Quando vemos como Deus Se preocupa em cuidar das crianças, sentimos que elas são especiais para Ele. Precisamos colocá-las em Suas mãos cada dia, para que o Pai celestial, com Seus braços de amor, faça um muro de proteção em volta dos pequeninos.
Muitos anos se passaram desde esse incidente. E, hoje, ao recordar os momentos em que nossos filhos eram tão dependentes de nós, a saudade vem. No entanto, é muito bom saber que a vida deles segue e que estão firmes ao lado de Deus.
A maior recompensa que temos é saber que a educação espiritual dada aos nossos filhos por nós ainda é real na vida deles depois de adultos. Que bom saber que pudemos contar com Deus ao longo desse processo, e ainda podemos contar com Ele ao longo de nossa vida!
Rosecler Linhares de Queiroz
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[cv_toggle title=”Seja Fiel- Sábado, 24 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-24″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 24 de outubro de 2015″]
Seja fiel até a morte, e Eu lhe darei a coroa da vida. Apocalipse 2:10
Quando me casei, logo nos primeiros meses, não pude morar com meu marido. Só o via nos fins de semana. Estava presa ao meu trabalho, e ele ao dele, que ficava em outra cidade. Então, comecei a pedir a Deus que me ajudasse a conseguir um novo emprego na cidade em que ele estava, mas que eu pudesse honrá-Lo na guarda do sábado.
Na área de saúde, trabalhamos em sistema de plantão e, às vezes, ele caía no sábado. Sempre pedi a Deus que guiasse meus passos para ser exemplo a outros. Depois de alguns meses tentando, consegui fazer testes em um hospital e fui chamada para começar a trabalhar. Os três meses de experiência começaram bem, pois os plantões caíam durante a semana. Contudo, meu plantão seguinte, exatamente o terceiro, seria no sábado.
Na sexta-feira, fui conversar com minha chefe. Na noite anterior, tinha pedido a Deus que Ele Se tornasse real para mim. Que as histórias que lia na Bíblia sobre cuidado e proteção divinas também acontecessem comigo em um ambiente onde não havia adventistas nem pessoas que acreditavam que eu conseguiria.
Ao conversar com ela, a reação foi a pior possível. Minha chefe não acreditava que existiam pessoas que trocariam um emprego, mudariam toda uma rotina de trabalho, por causa de religião. Percebi que ela não me concederia uma chance de trocar de plantão, pois eu só estava começando. Então, olhei bem em seus olhos e, com o coração repleto de fé, disse: “Obrigada pela oportunidade, mas acredito no compromisso com meu Deus.”
Ela ficou me olhando por alguns segundos e, quando me posicionei para sair, disse: “Olha, todos temos folga. Você só teria direito à folga depois dos três meses de experiência, que é a norma do hospital. A sua folga será neste sábado, e nos próximos que virão você troca seu plantão. Vamos ver no que isso vai dar. Acho que você não vai conseguir!”
Aquela mulher e todos os outros viram a mão de Deus sobre mim. Trabalho há alguns anos nesse mesmo hospital e todos me conhecem como a “menina do sábado”. Deus é fiel!
Elâne Elizabete Maria de Sousa Gomes
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[cv_toggle title=”Amaram Mais a Glória dos Homens- Domingo, 25 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-25″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 25 de outubro de 2015″]
Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nEle, mas, por causa dos fariseus, não O confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus. João 12:42, 43, ARA
Uma das habilidades que mais admiro em uma pessoa é a arte de fazer boas escolhas. Desde pequenos, somos estimulados a escolher. Fico admirada com o número de escolhas que fazemos durante um dia. A cor da roupa, o que comer, etc. A adolescência e a juventude são as fases em que importantes escolhas são feitas. Decisões sobre a carreira profissional, sobre a pessoa com quem vamos viver para o resto da vida… Entretanto, uma escolha transcende as demais: a quem vamos adorar.
Quando eu era pequena, pensava que idolatria era apenas carregar um santo em dias religiosos. Contudo, hoje percebo que essa palavra tem uma abrangência maior. Cada dia percebo que idolatria tem que ver com as escolhas. E que coisas abstratas podem ser o alvo de maior veneração do que uma imagem esculpida em pedra. Nós, mulheres, precisamos refletir muito sobre o assunto. Principalmente quando idolatria envolve a vaidade.
Certa vez, meu marido, que era pastor de uma grande igreja, resolveu falar sobre o assunto da modéstia cristã. Era uma situação delicada, pois várias irmãs usavam objetos que não condiziam com a orientação bíblica. Ele baseou seu sermão em textos do Antigo e do Novo Testamento e nos escritos proféticos.
O pensamento divino ficou claro. No entanto, no meio do sermão, uma das irmãs mais influentes da igreja e que usava uma joia que ficava à vista de todos, levantou-se e saiu. Muitos perceberam, pois ela estava sentada bem à frente. Meu marido ficou triste e preocupado. Não era a intenção dele discriminar, mas o assunto era necessário, pois já estava trazendo escândalo para a comunidade adventista de outras igrejas vizinhas. Então, para sua alegria, cerca de alguns minutos depois, ela voltou sem o tal objeto e continuou assistindo ao sermão.
Não é fácil fazer escolhas corretas. No entanto, elas podem definir a vida ou a morte. É mais fácil omitir, ou até mesmo negar algo. Nem sempre, porém, essas decisões são as corretas. Muitas vezes precisamos escolher caminhos que nos colocam contra a maioria. Escolher andar por estradas que nem sempre são bem “pavimentadas”. Todavia, precisamos fazer escolhas corretas. Muitas pessoas não escolheram ficar ao lado de Jesus, quando Ele viveu na Terra, para não perder suas vantagens ou sua posição.
Muitas de nós podemos quebrar o primeiro mandamento da lei de Deus pelo simples fato de optar por permanecer na zona de conforto, em vez de acatar os conselhos divinos. Pense bem antes de tomar uma decisão. Antes de qualquer coisa, lembre-se de que seguir a Jesus é sempre a melhor escolha. Escolher a glória de Deus é melhor do que escolher a glória dos homens.
Rosinha Dias Oliveira
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[cv_toggle title=”Anjos da Guarda – Segunda, 26 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-26″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 26 de outubro de 2015″]
O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que O temem e os livra. Salmo 34:7, ARA
Era um dia bonito e tranquilo na rotina do nosso lar. Estávamos em casa eu, meu marido Davi, e meu filho Lucas, de apenas quatro meses de idade. Como era de costume, o coloquei no trocador e então me virei rapidamente para pegar sua roupa. Exatamente no instante em que me afastei, ele se jogou para trás e caiu de uma altura de um metro.
A cena me chocou. Meu bebê tão frágil e sensível caiu, batendo o rosto no chão duro e frio. Fiquei paralisada. As pernas tremiam e fui tomada por desespero e aflição. Enquanto ele chorava desesperadamente, chamei meu esposo e juntos pegamos nosso filho nos braços. Nossa reação no momento foi de nos ajoelharmos e orar a Deus, clamando por socorro, pedindo que nos amparasse e que protegesse o Lucas, acalmando-o e livrando-o de males maiores.
Ainda em oração, de forma surpreendente, ele se acalmou e cessou o choro. Nós o levamos ao hospital, onde foram feitos todos os exames solicitados. O bebê precisou ficar em observação por 24 horas. Para nossa surpresa, a única sequela do acidente foi uma manchinha em sua testa, que permaneceu por poucos dias.
Louvamos e agradecemos a Deus por ter enviado Seu anjo protetor para amparar nosso bebê e suavizar a queda.
Que privilégio ser chamados filhos de Deus e ter a plena convicção de que o anjo do Senhor está sempre ao nosso lado para nos proteger e amparar nos momentos em que mais precisamos. Quantas vezes você acha que os anjos já a livraram de males e perigos ou impediram que algo desastroso acontecesse?
Algumas vezes, percebemos o livramento, mas, em muitos outros momentos, nem percebemos a atuação dos anjos. No entanto, podemos ter a certeza de que o Senhor sabe o momento certo para enviar os anjos da guarda para nos livrar.
Almejo o dia em que poderemos ver e conversar face a face com nosso anjo da guarda, e será emocionante ouvir de seus lábios as mais lindas histórias de cuidado por nós.
Quão grata me sinto ao ver que Deus cumpre Suas promessas por meio desses maravilhosos seres celestiais.
Alessandra Alves Reinert
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[cv_toggle title=”Anjos Cavaleiros – Terça, 27 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-27″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 27 de outubro de 2015″]
O Senhor o guiará constantemente; satisfará os seus desejos numa terra ressequida pelo sol e fortalecerá os seus ossos. Isaías 58:11
Havia uma história que, enquanto eu crescia, Opa (“avô”, na língua alemã) nos contava com frequência, a princípio, quando estávamos desanimados e, à medida que ficávamos mais velhos, quando nossa fé era testada.
Opa, Oma (“avó”) Hann e suas três meninas, Irene (minha mãe), Elsie e Hilda, moravam na Alemanha durante a época em que Hitler estava no poder. A família já havia perdido entes queridos; assim, quando veio a notícia de que os soldados de Hitler cercariam os judeus em sua cidade, Opa soube que era tempo de levar a família para longe, bem longe. Embora não fossem judeus, eram cristãos guardadores do sábado, e seriam incluídos no cerco iminente, se permanecessem. Então, Opa reuniu a família, incluindo seus irmãos e respectivas famílias, para discutir como deveriam escapar. Concluíram que os trens não mais eram seguros, já que haviam tomado conhecimento de histórias de pessoas que tinham usado esse recurso e acabaram em campos de concentração ou, pior ainda, em câmaras de gás. Após muita discussão, decidiram que o melhor meio de transporte seriam carroças puxadas por cavalos.
Tarde, certa noite, as crianças foram colocadas nas carroças. Depois, as mulheres trouxeram os suprimentos necessários para uma longa viagem e embarcaram. Foi uma noite longa e fria e, ao aproximar-se o romper da manhã, tiveram que viajar por um desfiladeiro estreito, com altas montanhas de cada lado. Era uma região perigosa, notória por ataques de bandidos. Pouco antes de chegar a esse temível desfiladeiro, Opa fez com que parassem as carroças e pediu que todos os que estivessem acordados se ajoelhassem com ele para orar a Deus pedindo proteção. Depois de se levantarem, um dos homens disse, solenemente: “Estamos sendo seguidos.” Todos olharam para trás e viram vários soldados cavalgando na direção deles, montados em régios cavalos brancos. Os primeiros dois soldados se aproximaram mas, em vez de parar, passaram adiante deles, sem dizer uma palavra, e acenaram para que as carroças os seguissem. Todos fizeram o que lhes fora ordenado. Outros soldados vinham atrás.
Ainda estava muito escuro, e todos sentiam sobre si os olhos de alguém por trás das rochas e arbustos. Entretanto, com a guarda de soldados à frente e atrás, nenhum dos bandidos ousou abordá-los. Quando a família se virou para agradecer seus acompanhantes, os viram se afastando e, um momento depois, os soldados e cavalos desapareceram. Naquele momento a família entendeu que tinha viajado com anjos!
Toda vez que sou tentada a duvidar de que Deus está no controle, simplesmente relembro a maravilhosa história do vovô sobre os anjos cavaleiros.
Ruth Vasconcellos Stavenhagen
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[cv_toggle title=”Transmitindo Luz – Quarta, 28 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-28″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 28 de outubro de 2015″]
Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos Céus. Mateus 5:16
Era época de matrículas, no fim de ano. Fizemos uma forte campanha publicitária, praticamente de casa em casa, uma vez que a cidade em que estávamos trabalhando era pequena. Possuía aproximadamente 65 mil habitantes. Participávamos ativamente de eventos da cidade como desfiles cívicos, campeonatos esportivos, campanhas contra a violência e cantatas, a fim de mostrar à população o real propósito da educação cristã adventista. Havia ainda muito preconceito em relação ao caráter confessional de nossa escola. Cada princípio de nossa filosofia devia ser explicado com muito tato e clareza para evitar mal-entendidos e comentários pejorativos. Por outro lado, os aspectos acadêmico e cultural eram bem explorados para atrair a atenção dos pais que prezavam pela educação de qualidade.
Diante do desafio de crescimento e sustentabilidade, orávamos a cada culto matutino, junto aos professores e ao pequeno corpo de funcionários, pedindo a Deus que abrisse os olhos da comunidade para que pudessem enxergar o real valor de nosso diferencial religioso. Era necessário que o caráter cristão fosse encarado como um aspecto poderoso; não como um entrave ao bom desenvolvimento dos alunos.
No fim daquela manhã, um senhor entrou na recepção e pediu informações sobre os valores das mensalidades e dos livros. Já estávamos esperando o costumeiro pedido de descontos e parcelamentos. Entretanto, ele simplesmente afirmou com segurança: “Por favor, podem reservar vaga para dois novos alunos. Meus filhos estudarão aqui no próximo ano.”
Percebendo o olhar surpreso da secretária, ele explicou que, conversando com um amigo sobre sua preocupação em escolher uma boa escola para a formação de seus filhos, o mesmo lhe sugeriu que visitasse as quatro escolas particulares da cidade no horário da saída e observasse a fisionomia e postura dos alunos. Ele aceitou o conselho e disse ter ficado encantado com a simplicidade e pureza percebida ao observar a saída de nossos alunos. Completou sua explicação considerando que não lhe importava se o material didático que utilizávamos era famoso ou não, ou a grandeza de nossas instalações recém-reformadas. O importante para ele era o ambiente cristão em que seus filhos estariam inseridos.
Ao terminar aquela matrícula, oramos agradecendo a Deus pela certeza de que, de alguma forma, Ele permitiu que Sua luz resplandecesse naquele local por meio dos alunos e professores daquela escola que sempre foi dEle.
Ingrid Carvalho
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[cv_toggle title=”Profecia Cumprida – Quinta, 29 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-29″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 29 de outubro de 2015″]
Antes de formá-lo no ventre Eu o escolhi; antes de você nascer, Eu o separei. Jeremias 1:5
Depois de um namoro de mais de seis anos, finalmente havia chegado o dia do nosso casamento. Era um domingo ensolarado e, como toda noiva,
eu estava vivendo o dia mais importante de minha vida. Depois da cerimônia, a festa para receber os amigos e, em seguida, nossa viagem de lua de mel para a Europa. Parecia que eu estava vivendo um sonho.
Voltamos da viagem para morar em nossa casa recém-construída e curtir a vida a dois. Pelo menos era assim que tínhamos planejado. Entretanto, já no primeiro mês de casada, comecei a sentir enjoos, mal-estar… E você já pode imaginar o que tinha acontecido: eu estava grávida! Essa novidade nos apanhou completamente de surpresa. Ainda nem tínhamos colocado todas as coisas no lugar e teríamos que pensar nos preparativos para receber um bebê.
É natural para a mulher sentir-se mãe assim que sabe da gravidez, mas eu estava tendo um pouco de dificuldade para lidar com a situação. Ainda estava tentando me acostumar com o papel de esposa… e agora seria mãe!
Desde nosso tempo de adolescentes, meu marido e eu tínhamos amizade com outro casal. Éramos bem próximos, pois havíamos cantado no mesmo conjunto e participado de muitas atividades juntos na igreja. Eles já estavam casados havia quatro anos. Quando souberam da novidade, foram nos fazer uma visita. Percebendo minha inquietação, minha amiga disse: “Elaine, não fique triste nem se preocupe.
Também vou engravidar e nossos filhos ainda brincarão juntos.” Sorri diante da “profecia” dela.
Interessante é que exatamente quatro meses depois, ela ficou grávida. Meu primeiro filho foi um menino, o Gustavo, que nasceu no dia 29 de outubro de 1998. O filho dela, o Gabriel, nasceu no dia 4 de fevereiro do ano seguinte. Portanto, os meninos têm poucos meses de diferença na idade. Eles sempre foram amigos, desde bebês. Atualmente, tocam juntos num grupo chamado Living for Jesus e são muito unidos, como se fossem irmãos. Ambos são dedicados na igreja e têm decidido, a cada dia, viver realmente por Jesus.
Nossas famílias continuam muito amigas, especialmente porque, depois de cinco anos do nascimento dos primeiros filhos, nasceram minha filha Maharani e o filho dela, Matheus, que completam nossa vida.
Nunca pensei que as palavras de minha amiga seriam proféticas. Contudo, brincadeira à parte, fico muito feliz porque Deus realizou os planos dEle em minha vida e enviou meus filhos no tempo em que Ele sabia ser o melhor, e ainda providenciou bons amigos para que eles crescessem juntos nos caminhos do Senhor.
Elaine Barrinovo Silva
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[cv_toggle title=”As Tempestades da Alma – Sexta, 30 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-30″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 30 de outubro de 2015″]
Coragem! Sou Eu. Não tenham medo! Mateus 14:27
Os discípulos entraram no mar ao cair da tarde. Ainda era dia quando chegaram no meio do mar. De repente, o vento começou a soprar e o barco foi açoitado pelas ondas. Eles passaram horas amargas e de grande desespero, procurando remar contra a maré. Remaram do cair da tarde até a quarta vigília da noite, e ainda estavam no meio do mar, no centro do problema; no lugar mais fundo, mais perigoso, sem avançar nada. Então, quando humanamente não tinham mais o que fazer, Jesus surge no horizonte e acalma a tempestade.
Você já viveu momentos de grandes problemas e teve a sensação de que seu esforço era inútil? Remou, correu, lutou, mas parecia que os problemas eram maiores do que suas forças? Nessas horas, nos sentimos esmagadas pelas dificuldades, não é? Entretanto, quando tudo parece perdido, quando chega a madrugada da nossa história, quando a noite se torna mais escura, quando sentimos nossas forças se esvaírem, Jesus aparece para colocar fim à nossa crise. Ele sempre vem ao nosso encontro, mesmo que seja na quarta vigília da noite.
No entanto, é importante perceber no relato bíblico que a primeira palavra de Jesus não foi para repreender a fúria do mar. O primeiro ato de Jesus não foi operar um milagre na natureza. A imediata intervenção de Jesus foi na vida dos Seus discípulos. Ele acalmou primeiro a tempestade do coração dos discípulos, pois a agitação no coração deles era maior do que a tempestade do mar. Ele disse: “Coragem! Sou Eu. Não tenham medo!” (Mateus 14:27).
Hoje, Jesus deseja acalmar as tempestades da nossa vida. No entanto, não adianta Ele resolver as circunstâncias externas se não há paz no coração. Não adianta Ele acalmar o mar se dentro de nós há um vulcão em erupção. Não adianta Ele pacificar o exterior se há conflitos no interior. A tempestade da alma é mais violenta que a tempestade das circunstâncias.
Jesus quer aquietar a sua alma. Ele quer restaurar seu ânimo, quer tratar suas feridas, quer cuidar do seu coração. Permita que Ele faça isso, que cuide de você; então, experimente a verdadeira paz!
Maria B. Quadrado
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[cv_toggle title=”Caminhos e Escolhas – Sábado, 31 de outubro” tags=””]
[disponivel em=”2015-10-31″ ate=”2015-12-31″ mensagem=”Disponível a partir de 31 de outubro de 2015″]
Ensina-me, Senhor, o caminho dos Teus decretos, e a eles obedecerei até o fim. Salmo 119:33
Com pouca idade e um filhinho de apenas 7 meses, respondi positivamente à pergunta feita pelo meu marido: você está disposta a deixar tudo para ser uma esposa de pastor?
Senti, naquele momento, que escolhi seguir viagem por um caminho desconhecido e que o êxito seria alcançado com muita disciplina, determinação e fé.
O caminho escolhido parecia ser bem pavimentado e cheio de flores, mas logo à frente apareceu um grande desfiladeiro: o afastamento das pessoas que eu mais amava, familiares e amigos. Senti-me só. Olhei ao redor, procurando algo que me fizesse sentir segura diante do abismo que não estava diante, mas dentro de mim.
Orei. Clamei. E foi nesse momento que percebi que não estava sozinha. Segurei nas mãos de Deus e encontrei forças para superar os desafios. Gradual e graciosamente, Deus supriu minhas necessidades. Fui privilegiada e protegida.
O início dessa viagem aconteceu há pouco mais de 30 anos e ainda não cheguei ao fim do caminho. Alguns acontecimentos foram apagados da minha mente. Enfrento tempestades; mas, na maior parte do trajeto, contemplo lindas paisagens.
Arrependo-me por ter sido impaciente ou arrogante em alguns momentos. Preferia não ter magoado ninguém, tampouco ter remoído algumas atitudes negativas comigo mesma, mas não posso voltar no tempo. Posso aprender com minhas escolhas erradas e estou determinada a isso.
As escolhas continuam sendo diárias e constantes. Deus permite que desvios sejam colocados em minha vida para que eu possa sentir a necessidade de voltar ao caminho que Ele deseja que eu siga. O meu destino é o céu e me sinto feliz seguindo esse caminho. Desejo chegar ao fim dessa viagem com a bagagem apropriada e necessária.
Se você também escolheu seguir esse caminho, desejo que encontre o mesmo conforto e a mesma segurança que me garantem forças nos momentos bons e ruins: a direção de Deus.
Posso afirmar que Ele nos leva a seguir um caminho onde podemos desenvolver uma espiritualidade adequada ao chamado de ser uma esposa de pastor.
Léia Nadaline
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